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Estado de Minas

Alta nos pre�os do etanol leva ao maior cultivo de cana-de-a��car em Minas

Safra chegar� ao recorde de 58 mi de toneladas


postado em 09/05/2011 12:34

Área plantada com cana no país pode chegar a 9 mi de hectares. Em Minas há potencial em todo o território(foto: Divulgacao/SIAMIG)
�rea plantada com cana no pa�s pode chegar a 9 mi de hectares. Em Minas h� potencial em todo o territ�rio (foto: Divulgacao/SIAMIG)

Os altos pre�os do etanol est�o levando ao maior plantio de cana-de-a��car em Minas Gerais. A previs�o � de que a safra 2011/12 chegue a 58 milh�es de toneladas colhidas, ou seja, ser� a maior da hist�ria do estado, de acordo com estimativa da Associa��o das Ind�strias Sucroenerg�ticas de Minas Gerais (Siamig). O crescimento deve chegar a 6,8% frente ao resultado previsto para a safra que est� entrando no mercado, que � de 54,28 milh�es de toneladas. Do total da cana colhida neste ano, cerca de 45% ser�o destinados para a produ��o de a��car, que deve chegar a 3,2 milh�es de toneladas.

Para o �lcool, o percentual deve ser de 56,7% da safra colhida, o que corresponde a mais de 2,5 milh�es de litros. O restante seguir� para a fabrica��o de outros itens, como cacha�a, rapadura e ra��o animal. Os resultados da safra deste ano refor�am a posi��o mineira na segunda coloca��o do ranking nacional de produtores de etanol. O estado s� perde para S�o Paulo, que responde por 55,9% da produ��o do combust�vel no pa�s.

A produ��o de etanol apresentou problemas nos �ltimos anos, com destaque para 2008, quando a crise econ�mica mundial prejudicou alguns setores industriais obrigando usineiros a interromper o processo de moagem. O clima tamb�m comprometeu o cultivo com o excesso de chuvas em 2009 e as secas frequentes em 2010, fazendo com que o estado deixasse de produzir cerca de 4 bilh�es de litros do combust�vel. O cen�rio foi pouco estimulante � produ��o.

Para a retomada do crescimento econ�mico, o governo do presidente Lula facilitou as condi��es de cr�dito e reduziu impostos incentivando a compra de autom�veis flex, que possibilitam o uso de gasolina ou etanol. E a estrat�gia deu resultado. “Os pre�os para o produtor est�o altos e se mant�m h� duas semanas. Mas n�o vai demorar muito e logo vai cair, � medida que a oferta no mercado for aumentando”, avalia o presidente da Siamig, Luiz Cust�dio Cotta Martins. “Nos outros anos, vendemos �lcool abaixo do custo de produ��o porque a oferta era muito grande. Nas pr�ximas safras (o pre�o) a tend�ncia � de normaliza��o.”

Expans�o a caminho

Com os bons resultados da safra atual h� uma expectativa de aumento no plantio de cana no pa�s. Hoje, h� cerca de 6 milh�es de hectares com a cultura em todo o territ�rio nacional. Mas esta �rea pode chegar a 9,1 milh�es de hectares gradativamente.

Sobre a possibilidade de expans�o do territ�rio de cultivo da cana-de-a��car em Minas, o superintendente de pol�tica e economia agr�cola da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento, Jo�o Ricardo Albanez, diz que j� h� um estudo em andamento. Para ele, existe um consenso entre usineiros e produtores sobre o potencial de expans�o da fronteira agr�cola para a cultura no Alto Parana�ba e no Noroeste de Minas. “Mas todo o estado tem potencial para o cultivo da cana. Hoje, essa cultura j� est� em um ter�o do territ�rio, sendo que no Tri�ngulo s�o 453 mil hectares.”

Para o restante do pa�s, a expectativa � de que essa expans�o ocorra em regi�es ocupadas em sua maioria por pastagens e de inverno seco, com destaque para o Oeste de S�o Paulo, Goi�s, Mato Grosso do Sul e Paran�.
Segundo dados da Federa��o da Agricultura e Pecu�ria do Estado de Minas Gerais, al�m do etanol, o estado est� no segundo lugar do ranking nacional de maior fabricante de a��car com 8,4% da produ��o brasileira, atr�s de S�o Paulo que produz anualmente 31%.

Em 2001, o a��car foi vendido a US$ 212 a tonelada e em 2010 chegou a US$ 447. Para este ano, a m�dia do primeiro trimestre foi de US$ 445 para a tonelada. H� 40 pa�ses que compram o a��car produzido em Minas. Os principais clientes do estado s�o: R�ssia (21%), S�ria (12,6%), Marrocos (9%), Arg�lia (8,5%) e Nova Zel�ndia (7,8%).

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