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Estado de Minas

Estamos abertos a negocia��o sobre uni�o de Sadia e Perdig�o, diz BRF

Conforme o comunicado, a Procuradoria Federal sugeriu ao Cade que a opera��o seja aprovada condicionada a restri��es


postado em 10/05/2011 12:51

A BRF - Brasil Foods divulgou h� pouco nota sobre o parecer da Procuradoria Federal Especializada junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) sobre a opera��o societ�ria que envolve a Sadia e a Perdig�o. Conforme o comunicado, a procuradoria sugeriu ao Cade que a opera��o seja aprovada condicionada a restri��es, "desde que possibilitem, efetivamente, que um terceiro agente econ�mico possa contrastar o poder de mercado gerado para a BRF e/ou possibilite-se repartir com os consumidores as efici�ncias decorrentes da opera��o".

Segundo a BRF, "nos termos do parecer, a hip�tese de reprova��o somente se daria se n�o for encontrada uma alternativa que atenda as premissas indicadas,

fato n�o considerado ou cogitado pela empresa que durante todo o processo esteve, e est�, aberta a uma solu��o negociada".

A companhia, ressalta, no comunicado, que o parecer da procuradoria n�o tem conte�do decis�rio ou vinculante e "trata-se apenas de mais um documento de auxilio ao julgamento da opera��o pelo Cade, que n�o est� limitado aos seus termos". De acordo com a BRF, � importante destacar que o parecer "n�o est� baseado em qualquer fato novo, mas sim no conjunto de documentos produzidos at� o presente momento".

"A BRF reafirma a sua convic��o de que existem argumentos t�cnicos capazes de demonstrar ao Cade que a opera��o � pr�-concorrencial e refor�a a presen�a e a competitividade do Brasil no exterior", diz a empresa. "Tendo em vista a aus�ncia de barreiras relevantes � entrada, a exist�ncia de intensa rivalidade e a gera��o de substanciais sinergias e efici�ncias que ser�o repassadas ao consumidor final, a BRF se mant�m confiante na aprova��o da opera��o pelo Cade", acrescenta. "Por fim, a empresa esclarece que continua defendendo a sua opini�o junto ao Cade, acreditando em uma solu��o na esfera administrativa, sem, no entanto, abrir m�o de todos os meios de defesa dos seus interesses", conclui.

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