Busca por cr�dito cai, mas continua a preocupar lojista

O presidente da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro J�nior, afirmou nessa ter�a-feira que, pela primeira vez, indicar� aos associados que segurem a oferta de cr�dito aos consumidores. A inten��o � enviar uma carta com a recomenda��o aos lojistas hoje. “Indicaremos aos associados um aperto de parafuso da concess�o de cr�dito”, disse em entrevista coletiva, ao comentar os dados divulgados nessa ter�a pela entidade, que revelaram que as vendas no varejo subiram 7,23% em abril, na compara��o com o mesmo m�s do ano passado, e avan�aram 0,26% em rela��o a mar�o de 2011.

A inadimpl�ncia no com�rcio varejista brasileiro subiu 3,5% em abril, na compara��o com o mesmo m�s do ano passado, mas recuou 1,55% ante mar�o deste ano. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2011, a inadimpl�ncia est� 2,24% maior que no mesmo quadrimestre de 2010. Na avalia��o da CNDL, o recuo da inadimpl�ncia de mar�o para abril reflete, em parte, o fim das obriga��es com parcelamento de compras de Natal e a quita��o de tributos como IPTU e IPVA.

Pellizzaro J�nior afirmou que � preciso que o lojista se torne mais criterioso neste momento na concess�o de cr�dito, j� que o mercado est� comprador. Com isso, o comerciante n�o corre o risco de aumento da inadimpl�ncia. Segundo o presidente, esse tipo de indica��o se tornar� uma pol�tica interna na CNDL. “O aconselhamento � importante principalmente para o pequeno lojista, que n�o tem essa an�lise e n�o toma medida preventiva.”

Procura menor

A procura dos consumidores por cr�dito caiu 3% em abril ante mar�o deste ano e cresceu 10,6% em rela��o a abril de 2010, de acordo com pesquisa divulgada nessa ter�a-feira pela Serasa Experian. No primeiro quadrimestre do ano, a procura por cr�dito acumula um crescimento de 12,4% em rela��o a igual per�odo do ano passado. Se comparada ao acumulado do primeiro trimestre, quando houve crescimento de 12,9%, a procura por cr�dito apresenta leve desacelera��o.
Segundo a Serasa, a desacelera��o na demanda dos consumidores por cr�dito no acumulado do ano est� sendo determinada pelas medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central em dezembro e pelo atual ciclo de eleva��o das taxas de juros, que dever� se prolongar por mais alguns meses.