
Quem abasteceu com gasolina na �ltima semana pagou os pre�os mais altos do ano. Levantamento da Ag�ncia Nacional do Petr�leo G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) mostra que na semana passada o pre�o m�dio do derivado do petr�leo atingiu R$ 2,91/litro, o pico da alta. O pre�o subiu em 30 dias, R$ 0,11, cerca de 3%. A infla��o do produto segura em patamares mais altos o etanol, que apesar do in�cio da safra registra queda bem t�mida nas bombas. Na �ltima semana, o consumidor pagou em m�dia pelo litro R$ 2,32, ante os R$ 2,30 pagos nos sete dias anteriores.
Segundo pesquisa Cepea (Centro de Estudos Avan�ados em Economia Aplicada), o �lcool anidro, apontado como principal causador da alta da gasolina, recuou para R$ 1,88 por litro, em m�dia, na semana passada, queda de 21% em rela��o ao valor m�dio dos �ltimos sete dias.
A expectativa do mercado � que o pre�o dos combust�veis caiam com mais intensidade a partir desta semana. As distribuidoras justificam que como os estoques dos postos foram adquiridos anteriormente existe um prazo para que o recuo dos pre�os nas usinas chegue ao consumidor. Para Al�sio Vaz, presidente do Sindicom (sindicato que representa as distribuidoras de combust�veis) a semana que passou registrou o pico da alta do �lcool anidro, e por isso os valores da gasolina dispararam. “Os pre�os j� come�aram a cair esta semana e o movimento vai se intensificar.”
Tend�ncia
Apesar do recuo do anidro nas usinas ser superior a 20% o Sindicom calcula que nas pr�ximas semanas a queda de pre�os para a gasolina e o etanol atinjam os patamares de janeiro, ou seja uma redu��o de valores nas bombas em propor��o menor que a queda de pre�os na produ��o. No in�cio do ano, o pre�o m�dio da gasolina no pa�s era de R$ 2,60, ou seja 11% menor do que agora. J� o etanol era comercializado a R$ 1,86, 23% menos que agora.
O Sindicato da Ind�stria do A��car e do �lcool de Minas Gerais j� alertou que os pre�os do etanol n�o v�o retornar aos patamares de anos anteriores. Como o custo do produto para o consumidor come�ou a subir, sem que fosse reduzido o teor de anidro adicionado � gasolina, a press�o da demanda impediu que os pre�os do derivado da cana-de-a��car ca�ssem, al�m de pressionar para cima a gasolina. Em recente medida, o governo definiu que o teor de anidro adicionado � gasolina poder� variar entre 18% e 25%, antes a medida era de 20% a 25%. Para o Centro Brasileiro de Infra-estrutura os pre�os tanto do etanol quanto da gasolina v�o continuar altos em 2011, com importa��o do etanol e milho, produzido nos Estados Unidos.