A agricultura foi o �nico ramo da atividade econ�mica a terminar 2010 com um volume de empregos formais menor do que quando come�ou o ano, de acordo com os dados da Rela��o Anual de Informa��es Sociais (Rais), divulgados nesta quarta-feira pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE). "Isso � fruto da grande rotatividade e tamb�m da mecaniza��o, que vem substituindo trabalhadores", avaliou o ministro Carlos Lupi.
Ao longo de 2010, as demiss�es do setor superaram as contrata��es em 18,1 mil postos de trabalho. T�cnicos do MTE apontaram que os segmentos que mais colaboraram para o saldo negativo foram os de laranja e cana-de-a��car. De 2009 para 2010 o volume de empregos na agropecu�ria cedeu de 1,427 milh�o para 1,409 milh�o.
J� os setores que mais contribu�ram para a gera��o de empregos formais no ano passado foram o de servi�os (1,109 milh�o de novas vagas, j� descontadas as demiss�es), o com�rcio (689,3 mil) e a ind�stria de transforma��o (524,6 mil). A constru��o civil foi respons�vel por um saldo de 376,6 mil vagas.
Em termos relativos na compara��o com os estoques de emprego verificados em 2009, a constru��o civil cresceu 17,66%, enquanto o com�rcio (8,96%) e os servi�os (8,38%) tiveram desempenhos semelhantes. A ind�stria de transforma��o contratou 7,13% a mais em rela��o ao seu estoque no final de 2009.