A Bolsa de Nova York fechou em alta nesta quinta-feira, superando as perdas iniciais com o impulso da alta das mat�rias-primas: Dow Jones ganhou 0,52% e Nasdaq, 0,63%.
Segundo n�meros definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average subiu 65,89 pontos, a 12.695,92 unidades, e o Nasdaq ganhou 17,98 pontos, a 2.863,04. O �ndice ampliado Standard & Poor's 500 registrou progress�o de 0,49% (+6,57 pontos), a 1.348,65 unidades.
"Os dados semanais de desemprego finalmente melhoraram esta semana e, principalmente, foi constatada a recupera��o do mercado de mat�rias-primas, isso colocou as a��es no terreno positivo", explicou Andrew Fitzpatrick, da Hinsdale Securities.
O mercado tinha come�ado o dia no mesmo sentido que na quarta, afetado pela queda do setor energ�tico, mas at� o final da manh� os pre�os do petr�leo come�aram a se recuperar.
"Os investidores tentam puxar as mat�rias-primas para baixo usando como pretexto cada alta do d�lar e, quando o d�lar se enfraquece, voltam a comprar suas posi��es", explicou Gregori Volokhin, da Meeschaert New York. Isso provocou alguma volatilidade nos mercados financeiros desde a semana passada.
Por outro lado, o mercado teve que assimilar uma s�rie de indicadores d�bios. "As estat�sticas de hoje enviavam um sinal relativamente negativo: infla��o em alta e crescimento relativamente lento, j� que as vendas do varejo n�o foram t�o vigorosas como se esperava", ressaltou Volokhin.
As vendas varejistas nos Estados Unidos desaceleraram mais que o previsto em abril, cuja alta foi gerada principalmente pelo aumento dos pre�os da gasolina. Os pre�os de produ��o mantiveram a sua alta generalizada. Em rela��o ao mesmo m�s de 2010, a alta alcan�ou 6,8%, seu n�vel mais elevado desde setembro de 2008.
J� os novos pedidos de seguro desemprego nos Estados Unidos ca�ram na primeira semana de maio. O mercado obrigat�rio retrocedeu. O rendimento do b�nus do Tesouro para 10 anos subiu para 3,230%, contra 3,157% na noite de quarta-feira, e o dos t�tulos para 30 anos foi a 4,352%, contra 4,296%. O rendimento das obriga��es evolui no sentido oposto a seus pre�os.