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Estado de Minas DISPUTA ACIRRADA

Argentina volta a barrar geladeiras do Brasil


postado em 13/05/2011 09:18

Os exportadores brasileiros de geladeiras, fog�es e m�quinas de lavar roupas voltaram a enfrentar barreiras no mercado argentino. Conforme a reportagem apurou, 35 caminh�es da Electrolux est�o parados nos dep�sitos alfandeg�rios da Argentina � espera de autoriza��o para circular no pa�s. Outras empresas do setor tamb�m foram afetadas, mas a Electrolux � a mais atingida. Alguns dos

caminh�es da empresa j� est�o parados h� mais de um m�s. Procurada, a Electrolux n�o deu entrevista. A empresa estuda instalar uma f�brica na Argentina para fugir das barreiras.

No m�s passado, a Electrolux praticamente n�o vendeu refrigeradores no mercado argentino. Por causa disso, sua equipe de 150 funcion�rios, entre administrativo e vendas, est� ociosa. Os caminh�es dos fabricantes de linha branca est�o sendo mantidos em zonas alfandeg�rias dentro da Argentina. O produto passa pela fronteira, mas s� � despachado pelos fiscais da receita federal argentina nessas �reas especiais espalhadas pelo pa�s. O problema � que n�o s�o emitidos os documentos necess�rios para que o produto circule no territ�rio argentino.

Dessa maneira, o governo da presidente Cristina Kirchner evita as embara�osas filas de caminh�es paradas na divisa com o Brasil. E tamb�m cumpre a promessa feita ao Brasil de liberar as licen�as n�o autom�ticas de importa��o no prazo m�ximo de 60 dias previsto na Organiza��o Mundial de Com�rcio (OMC).

Retalia��o

O governo brasileiro decidiu impor barreiras � importa��o de carros. O objetivo principal � for�ar a Argentina a rever as a��es protecionistas contra o Brasil, mas a medida tamb�m procura defender as montadoras instaladas no Pa�s do avan�o dos autom�veis asi�ticos. Desde ter�a-feira, os importadores devem solicitar licen�as de importa��o n�o autom�ticas, que s� s�o expedidas ap�s an�lise dos t�cnicos do governo e podem demorar 60 dias. N�o est�o inclu�dos pneus e autope�as, para n�o prejudicar o funcionamento das f�bricas no Brasil.

J� est�o parados na fronteira com a Argentina 67 caminh�es - boa parte pertence � Toyota. Na pr�tica, trata-se de uma retalia��o �s medidas protecionistas do pa�s contra o Brasil. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse que n�o � uma retalia��o. Segundo ele, as licen�as foram adotadas em raz�o do “fort�ssimo” d�ficit comercial no setor. Por�m, segundo uma fonte do governo, as licen�as de importa��o de terceiros pa�ses tendem a ser liberadas mais r�pido que as da Argentina.

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