O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Carlos Lupi, afirmou nesta ter�a-feira que n�o mudar� sua proje��o de cria��o de 3 milh�es de vagas com carteira assinada este ano. Em 2010, foram gerados 2 86 milh�es de postos formais. “Mantenho a proje��o de cria��o de 3 milh�es de vagas e vou conquistar”, afirmou.
No m�s passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse durante apresenta��o no Pal�cio do Planalto que o volume de empregos com carteira assinada em 2011 n�o seria t�o exuberante quanto em 2010.
Lupi disse ainda que a cria��o de vagas de trabalho formais medidas pelo Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) continuar� a crescer em maio. Ele n�o quis fazer uma proje��o num�rica para o per�odo, mas disse acreditar que, assim como ocorreu em abril, o saldo ficar� acima da m�dia para o
O otimismo do ministro foi baseado na expectativa de crescimento dos empregos da constru��o civil, do setor de servi�os e da recupera��o da agricultura, principalmente no Centro-Oeste. “O Caged de maio ser� mais forte que o de abril”, disse.
No m�s passado, foram criadas 272.225 vagas com carteira assinada. “Estou muito otimista para maio: a constru��o civil est� muito forte, os servi�os, pujantes, e o Centro-Oeste voltando a crescer na �rea agr�cola”, enumerou o ministro.
Servi�os
O setor de servi�os apresentou saldo l�quido de empregos (contrata��es j� descontadas as demiss�es) de 114.434 postos formais no m�s passado. O resultado, segundo Lupi, � recorde para o m�s de abril. “Sem d�vida, o setor de servi�os � o que mais emprega no Pa�s”, comentou.
O com�rcio tamb�m registrou a maior gera��o de vagas com carteira assinada para meses de abril. No total, foram gerados 41.587 empregos, com recorde no varejo (36.153 postos) e aumento no atacado (5.434 vagas). Em abril, a ind�stria da transforma��o contratou 51.313 a mais do que demitiu. “Muita gente estava preocupado com este setor por causa da crise, mas vemos que h� recupera��o”, disse.
Depois de registrar que as demiss�es superaram as contrata��es em mar�o, a agricultura voltou a contratar mais no m�s passado, com um saldo de 28.133 novos postos. Na Constru��o Civil, tamb�m houve uma rea��o em rela��o a mar�o, com saldo de 3.315 novos postos.