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Estado de Minas

Den�ncias contra Strauss-Kahn geram disputa entre ricos e emergentes por comando do FMI


postado em 18/05/2011 16:39 / atualizado em 18/05/2011 16:48

A disputa pelo cargo do diretor-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, veio � tona agora, quatro dias depois da den�ncia de que ele agrediu sexualmente a camareira de um hotel. Os l�deres das chamadas economias emergentes recha�am a tradi��o de que o cargo deve ser ocupado por um europeu. A fun��o provisoriamente est� com o segundo na hierarquia do FMI, John Lipsky, que deixa o �rg�o em agosto.


A rela��o de potenciais candidatos, com o apoio de europeus e norte-americanos, inclui a ministra das Finan�as da Fran�a, Christine Lagarde, e o ex-primeiro-ministro da Gr�-Bretanha Gordon Brown. Em nome dos emergentes, est�o o ex-ministro da Economia da Turquia, Kemal Dervis, o presidente do Banco Central do M�xico, Agust�n Carstens, e o ex ministro das Finan�as da �frica do Sul Trevor Manuel.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu que a sucess�o deve ser “baseada no m�rito” e que “devem ser considerados os candidatos dos pa�ses emergentes”. O porta-voz do Minist�rio das Rela��es Exteriores da China, Jiang Yu, acrescentou que o processo de substitui��o deve ser “justo e transparente” com o objetivo de “encontrar a melhor pessoa para o cargo”.

O ex-presidente do Banco do Canad� David Dodge afirmou que “seria bom que fosse algu�m que tivesse liga��es profundas a um dos principais pa�ses dos mercados emergentes”.

Mas a chanceler alem�, Angela Merkel, reagiu � press�o dos emergentes afirmando que deve haver “boas raz�es” para a Europa manter o comando do FMI considerando o momento cr�tico que vivem alguns pa�ses da Uni�o Europeia, como a Gr�cia, Irlanda e Portugal.

O ministro das Finan�as da B�lgica, Didier Reynders, disse que a Europa e os Estados Unidos devem manter o entendimento de dividir a lideran�a do FMI e do Banco Mundial. “Seria prefer�vel se continu�ssemos a manter esses postos no futuro”, disse.

Para a ministra das Finan�as de Espanha, Elena Salgado, a discuss�o � prematura, mas ela se disse favor�vel � manuten��o do comando do fundo nas m�os dos europeus. “A Europa tem todo o direito de manter a dire��o do fundo, uma vez que � o maior contribuinte”, afirmou Elena.

Strauss-Khan foi antecedido no cargo de diretor-gerente pelo espanhol Rodrigo Rato, o alem�o Horst Kohler e o franc�s Michel Camdessus. Antes de sua pris�o, Strauss-Kahn vinha sendo apontado como candidato �s elei��es presidencias da Fran�a, em 2012.


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