O comiss�rio europeu para rela��es econ�micas e monet�rias, Olli Rehn, afirmou nesta segunda-feira que a Gr�cia precisa demonstrar compromisso com reformas e privatiza��es para garantir mais suporte da Uni�o Europeia (UE) e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Segundo Rehn, as pr�ximas semanas poder�o ser cruciais para demonstrar isso. A Gr�cia "tem de refor�ar seriamente as economias
or�ament�rias e as reformas econ�micas antes que qualquer novo passo possa ser dado", afirmou, em discurso em uma confer�ncia organizada pelo Banco Central da �ustria.A implementa��o de seu programa de privatiza��o "� uma quest�o urgente para a Gr�cia", que vai anunciar novas medidas em breve, acrescentou Rehn. Para a autoridade, saber se a Gr�cia ser� capaz de realizar economias fiscais e privatiza��es � "um teste de credibilidade".
Rehn afirmou que uma redefini��o do perfil da d�vida grega - a extens�o volunt�ria dos vencimentos dos empr�stimos - ainda pode ser considerada para solucionar os problemas do pa�s. No entanto uma dura reestrutura��o, que geralmente inclui a redu��o do valor da d�vida do governo, "n�o ser� um substituto para as reformas necess�rias".
Outras op��es que est�o sendo consideradas incluem o estabelecimento de uma Iniciativa de Viena, que garantiria o investimento financeiro na d�vida grega por credores privados, incluindo bancos comerciais. Rehn tamb�m disse que um fundo fiduci�rio para a Gr�cia destinado a privatizar ativos estatais est� sendo considerado como uma medida de reforma adicional para o pa�s.
It�lia
O comiss�rio tamb�m minimizou nesta segunda-feira receios de que a It�lia possa ser o pr�ximo pa�s a enfrentar problemas fiscais. "N�s estamos vendo um crescimento relativamente s�lido (na It�lia) e uma determina��o para reduzir os d�ficits fiscais", disse Rehn. Embora "certamente" esteja enfrentando desafios na reforma estrutural, a It�lia est� no caminho certo para atingir o prazo de 2012 para reduzir seu d�ficit or�ament�rio a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a autoridade.
Rehn tamb�m afirmou que a Uni�o Europeia est� em contato di�rio com o FMI sobre a quest�o do sucessor de Dominique Strauss-Kahn, que renunciou na semana passada ao cargo de diretor-gerente da institui��o ap�s ser acusado de agress�o sexual. Segundo Rehn, o FMI garantiu que h� progresso na sele��o do sucessor para o cargo.