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Estado de Minas

Pa�s n�o tem candidato brasileiro ao FMI, diz Mantega


postado em 23/05/2011 14:04

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta segunda-feira que o sucessor de Dominique Strauss-Kahn no comando do Fundo Monet�rio International (FMI) tenha um mandato transit�rio at� o fim de 2012, quando se encerraria a gest�o do ex-diretor-gerente do organismo multilateral. Strauss-Kahn pediu demiss�o ap�s ser acusado de tentativa de estupro. Ele disse ainda que o pa�s n�o tem nenhum candidato brasileiro ao cargo.

Segundo Mantega, � preciso ter um tempo maior para amadurecer uma candidatura permanente. "Gostar�amos de um tempo maior para amadurecer a sucess�o. O candidato deve viajar, conversar com os pa�ses de peso maior", disse, referindo-se ao fato de que Strauss-Kahn visitou v�rios pa�ses para fazer campanha e apresentar seus propostas � frente do FMI.

Mantega afirmou que o Brasil vai analisar todas as candidaturas que ser�o apresentadas at� 10 de junho. "A� � que come�a o per�odo de avalia��o dos candidatos.

O processo � meio apertado e se encerra em 30 de junho", disse. O ministro da Fazenda defendeu que o sucessor de Strauss-Kahn seja uma pessoa experiente e que j� esteja participando do processo de discuss�o dos problemas que enfrentam as economias mundiais.

O ministro sugeriu ainda que o substituto de Strauss-Kahn seja um membro do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) - um ministro da economia ou um presidente de Banco Central que, no G-20, tenha acompanhado os problemas da economia mundial e ajudado nas solu��es. Para o ministro, um candidato com esse perfil n�o o tornaria fraco mesmo tendo um mandato mais curto.

Segundo o ministro, a transi��o nestes moldes daria mais tempo para se estabelecer um procedimento mais amadurecido de escolha da pessoa que vai ficar � frente de uma institui��o t�o importante quanto o FMI. Mantega acrescentou que a nacionalidade do substituto de Strauss-Kahn n�o importa. "O importante � ter um bom candidato de pa�s emergente ou avan�ado. N�o � importante a nacionalidade", disse. "Por isso, � que queremos superar essa quest�o da nacionalidade. Para n�s � importante o preenchimento das condi��es", salientou.

Mantega disse que o Brasil quer saber quais s�o as propostas de todos os candidatos, se eles ir�o continuar as reformas e qual ser� o peso dos emergentes nos votos do FMI. "Precisamos ter seguran�a que o FMI n�o vai retroagir ao passado", afirmou. Segundo Mantega, at� ordem contr�ria, todos s�o bons candidatos.

Ele contou ainda que conversou com a presidente Dilma Rousseff sobre a sucess�o no FMI na semana passada. "Vou analisar a candidatura que est� mais afinada com a nossa posi��o", afirmou Mantega.


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