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Estado de Minas

Temperatura baixa encarece alimentos


postado em 24/05/2011 06:00 / atualizado em 24/05/2011 06:16

Bras�lia – Com temperaturas m�nimas abaixo de 10 graus no Sudeste e no Sul do pa�s, os consumidores devem se preparar para o aumento de pre�os que vir� em consequ�ncia da quebra da safra de produtos agr�colas. Um alerta divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), �rg�o do Minist�rio da Agricultura, sobre a ocorr�ncia de geada na Serra da Mantiqueira, em S�o Paulo, colocou em polvorosa os produtores de laranja, de caf� e de hortifrutigranjeiros. Eles cobriram a planta��o para proteg�-la e garantir a colheita, tentando evitar grandes preju�zos que acabam onerando o bolso do consumidor.

No caso da ma��, os pre�os da esp�cie gala subiram 25% em uma semana. A safra dessa variedade est� no fim, dando lugar � fuji, que ter� pre�os mais elevados, pois sua colheita ser� 5% menor do que a do ano passado e 20% das frutas ser�o destinadas ao processamento industrial por causa de estragos feitos pelo granizo. Os produtores conseguiram pre�os 16% acima dos recebidos em 2010 nas negocia��es com o atacado. Isso vai se refletir em aumento de pre�os para o consumidor. A safra caiu 4,7%, passando de 1,27 milh�o de toneladas para 1,21 milh�o de toneladas, disse Mois�s de Albuquerque, diretor da Associa��o Brasileira dos Produtores de Ma��.

A importa��o do produto da Argentina e do Chile, que aumentou 25%, poder� conter um pouco os pre�os e prejudicar as exporta��es do setor, que ca�ram 43% este ano. Em S�o Paulo, os produtos agr�colas subiram 8,28% nas �ltimas quatro semanas. As altas mais expressivas ocorreram na cana-de-a��car (25,47%), no feij�o (17,38%), na banana-nanica (10,13%) e no leite C (5,52%).

Proje��es pioram

Enquanto as previs�es dos analistas para a infla��o em 2011 melhoraram, com recuo de 6,31% para 6,27% no �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), as expectativas para o ano que vem pioraram, surpreendendo o Banco Central. No levantamento semanal que o BC faz com cerca de 100 economistas, a estimativa para 2012 subiu 0,10 ponto percentual e atingiu 5,10%. Nesse cen�rio mais pessimista, o mercado tamb�m reduziu a proje��o de crescimento para o pa�s no ano que vem, de 4,20% para 4,10%.


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