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Estado de Minas

Brasil e Argentina negociam sa�da para conflito comercial bilateral


postado em 24/05/2011 15:38

Brasil e Argentina se esfor�avam, esta ter�a-feira, para encontrar uma sa�da para o conflito comercial, no segundo dia de negocia��es, e ap�s evidenciar gestos m�tuos de boa vontade como a reabertura paulatina da fronteira � passagem de mercadorias. Os secret�rios de Ind�stria da Argentina, Eduardo Bianchi, e do Brasil, Alessandro Teixeira, reiniciaram na manh� desta ter�a-feira um encontro iniciado na segunda, confirmou � AFP uma fonte oficial.

Os dois governos "apresentaram nossas preocupa��es e estamos trabalhando em prol de uma solu��o para cada ponto de tens�o surgido da rela��o comercial", disse Bianchi em comunicado � imprensa, ap�s a primeira reuni�o que se prolongou por duas horas. Segundo a Argentina, as delega��es

mostraram a "vontade de solucionar os pontos apresentados na agenda de negocia��o bilateral".

O conflito foi desatado h� 11 dias, quando o Brasil freou a entrada de 3.000 ve�culos argentinos, ao aplicar sobre eles o sistema de licen�as n�o autom�ticas, ap�s ter reivindicado, em v�o, que lhes autorizassem a venda de autope�as, cal�ados e eletrodom�sticos, entre outros. A medida produziu um impacto na Argentina, cuja ind�stria automotiva �, desde 2003, uma das locomotivas do crescimento. Oitenta por cento das exporta��es de ve�culos argentinos se destinam ao Brasil, com rendimentos este ano de 7 bilh�es de d�lares, inclusive as autope�as.

O volume bilateral de interc�mbio encostou nos 33 bilh�es de d�lares em 2010, com d�ficit de pouco mais de US$ 4 bi para a Argentina, segundo n�meros oficiais. Depois do primeiro impacto e ap�s as primeiras aproxima��es, na semana passada, a tens�o come�ou a ceder, com a autoriza��o do Brasil para a entrada de mil ve�culos parados na fronteira, enquanto a Argentina oficializou a decis�o de facilitar a passagem pela sua fronteira de cal�ados, pneus e baterias brasileiras.

A reuni�o entre os dois secret�rios da Ind�stria havia sido acertada, na quinta-feira passada, em um encontro entre a ministra argentina da Ind�stria, D�bora Giorgi, e o embaixador brasileiro, Enio Cordero, que anteciparam "gestos de distens�o". A presidente argentina, Cristina Kirchner, reiterou que a prioridade de seu governo � a prote��o dos postos de trabalho e a reindustrializa��o do pa�s.

A ministra argentina da Ind�stria, D�bora Giorgi, disse na semana passada que as licen�as n�o autom�ticas, impostas pela Argentina, "respeitam as normas da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC)" e disse, ainda, que o com�rcio bilateral � superavit�rio a favor do Brasil.

"Houve uma mini-retalia��o, mas n�o tem nenhum alcance estrat�gico. Evidentemente, n�o est�vamos gostando que esse mecanismo de licen�as n�o autom�ticas estivesse incidindo nos produtos brasileiros", disse dias atr�s Marco Aur�lio Garcia, assessor especial da presidente Dilma Rousseff.

O ministro brasileiro da Ind�stria e Com�rcio, Fernando Pimentel, havia assegurado que a decis�o de barrar mercadorias argentinas havia sido estudada "fazia algum tempo", mas negou que tivesse se originado a partir de uma irrita��o de Dilma. A Argentina � o terceiro parceiro comercial do Brasil, depois da China e dos Estados Unidos.


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