Os homens ainda s�o maioria no mercado de trabalho e possuem sal�rio maior que o das mulheres, segundo o Cadastro Central de Empresas 2009 (Cempre), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Mas, ao contr�rio do que ocorria no passado, o g�nero n�o � mais t�o determinante para o sucesso profissional. O que impulsiona o sal�rio atualmente � o n�vel de escolaridade. Embora os homens ganhassem 24,1% a mais que as mulheres, segundo a m�dia nacional, a escolaridade mostrou-se fundamental. Em 2009, os trabalhadores que tinham curso superior ganhavam um sal�rio 225% maior que os que n�o conclu�ram a faculdade.De um montante de 40,2 milh�es de trabalhadores assalariados, 33 6 milh�es n�o tinham n�vel superior (83,5%), contra apenas 6,6 milh�es de pessoas com curso superior (16,5%). No entanto, essa fatia de trabalhadores que conclu�ram a faculdade concentrou R$ 310,6 bilh�es, ou 39,7% da massa salarial, enquanto os outros R$ 471,3 bilh�es (60,3%) foram distribu�dos entre os trabalhadores com menor escolaridade.
O sal�rio m�dio mensal, em 2009, foi de R$ 1.540,59 - ou 3,3 sal�rios m�nimos. Os homens receberam em m�dia R$ 1.682,07, ou 3 6 sal�rios, enquanto as mulheres receberam R$ 1.346,16, ou 2,9 sal�rios. O levantamento foi conduzido com 4,8 milh�es de empresas e organiza��es, que reuniam 40,2 milh�es de assalariados, sendo que 23,4 milh�es (58,1%) eram homens e 33,6 milh�es (83,5%) n�o tinham n�vel superior.