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Estado de Minas

FMI disposto a cooperar com investiga��o judicial de Strauss-Kahn

Lagarde, favorita ao cargo, deve come�ar "nos pr�ximos dias" campanha ofensiva � sucess�o do fundo no Brasil e China


postado em 26/05/2011 12:45 / atualizado em 26/05/2011 13:00

Dominique Strauss-Khan está em prisão domiciliar e aguarda julgamento(foto: EMMANUEL DUNAND)
Dominique Strauss-Khan est� em pris�o domiciliar e aguarda julgamento (foto: EMMANUEL DUNAND)
O FMI est� disposto a cooperar com a investiga��o judicial do ex-diretor geral, Dominique Strauss-Kahn, acusado por uma camareira do hotel que estava hospedado em Nova York de tentar estupr�-la, afirmou um porta-voz nesta quinta-feira.

"Vamos agir como bons cidad�os dos Estados Unidos, onde moramos", disse a porta-voz do FMI, Caroline Atkinson, em uma coletiva de imprensa. Atkinson afirmou que o FMI "vai cooperar completamente" com a investiga��o de Strauss-Kahn, que na semana passada renunciou ao cargo ap�s ser preso e negar as acusa��es.

Sucess�o

A ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, favorita � sucess�o, deve viajar em breve ao Brasil e � China em busca de uma ofensiva para conquistar a simpatia dos pa�ses emergentes, nada satisfeitos com a domin�ncia europeia sobre o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), cuja dire��o ela espera assumir.

Fontes pr�ximas a Lagarde anunciaram nesta quinta-feira sua inten��o de percorrer estes dois pa�ses "nos pr�ximos dias". "Ela deve ir nos pr�ximos dias � China e ao Brasil, mas ainda precisamos definir o calend�rio e as caracter�sticas destas visitas", indicaram as fontes.

O objetivo de Lagarde, que pode incluir outros pa�ses dos BRICS (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul) em seu roteiro, � "fazer-se conhecer, explicar os motivos de sua candidatura e fazer campanha" para sua nomea��o como sucessora do tamb�m franc�s Dominique Strauss-Kahn.

Enquanto isso, a secret�ria de Estado americana, Hillary Clinton, indicou nesta quinta-feira que Washigton ainda n�o decidiu qual candidato ir� apoiar no processo de substitui��o de Dominique Strauss-Kahn, que renunciou � dire��o do FMI na semana passada ap�s envolver-se em um esc�ndalo sexual. Sem mencionar o nome de Lagarde, Hillary comentou que, "n�o oficialmente", acharia bom ver uma mulher ocupar o posto.

Diante das atuais circusnt�ncias, e embora conte com fortes apoios dentro da Europa, a ministra francesa tem um caminho cheio de obst�culos pela frente, sendo o maior deles a forte resist�ncia dos principais pa�ses em desenvolvimento - irritados com a inten��o da Europa de manter um europeu � frente do fundo, como acontece desde sua cria��o, em 1946. Estas na��es argumentam que o
Francesa começa campanha agressiva junto aos países emergentes para garantir cargo de chefia do FMI(foto: YURI GRIPAS)
Francesa come�a campanha agressiva junto aos pa�ses emergentes para garantir cargo de chefia do FMI (foto: YURI GRIPAS)
cen�rio da economia global mudou - e que, donas de um peso muito maior, tamb�m elas deveriam ser consideradas para ocupar cargos mais altos em institui��es internacionais como o FMI.

China

Nesta quinta-feira, a China declarou que a escolha do novo diretor gerente do FMI deveria se basear em "abertura, transpar�ncia e m�rito, para melhor representar os mercados emergentes e melhor refletir as mudan�as na estrutura econ�mica do mundo". O minist�rio das Rela��es Exteriores chin�s indicou ter "tomado conhecimento" da indica��o de candidatos ao posto mais alto do fundo.

Mas o comunicado chin�s n�o menciona em nenhum momento a candidatura de Lagarde - apesar do governo franc�s ter afirmado na ter�a-feira que Pequim a apoiaria.

Em uma entrevista publicada nesta quinta-feira, Lagarde contou ao Wall Street Journal que estava se preparando para visitar a China, talvez j� no pr�ximo domingo, para buscar apoio. "China, Brasil e �ndia s�o necessidades absolutas", ressaltou a candidata.

Mas, se os pa�ses emergentes concordam em rejeitar mais um europeu � frente do FMI, ainda n�o foram capazes de fechar um consenso em torno de um candidato pr�prio - levando alguns analistas a classificar suas reclama��es como ressentimento vazio.

Entretanto, o ministro indiano das Finan�as, Pranab Mukherjee, indicou nesta quinta-feira que est� coordenando esfor�os com outras na��es emergentes para apoiar um candidato comum. "Estou em contato com alguns ministros das Finan�as de pa�ses em desenvolvimento e economias emergentes (...). Estamos tentando consolidar nossa posi��o", declarou Mukherjee � ag�ncia de not�cias PTI.


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