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Estado de Minas

Desemprego ficou est�vel em abril devido � baixa cria��o de postos, avalia pesquisador


postado em 26/05/2011 15:12

A estabilidade observada na taxa de desemprego, entre os meses de mar�o e abril, pode ser explicada pela cria��o insuficiente de postos de trabalho para atender � demanda de pessoas em busca em emprego. A avalia��o � do gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Cima Azeredo.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), em abril, a taxa de desemprego nas seis regi�es metropolitanas do pa�s ficou em 6,4% - a menor para o m�s desde 2002 – depois de ter registrado 6,5% em mar�o.

“J� observamos uma tend�ncia de aumento na popula��o ocupada, mas esse aumento n�o foi ainda suficiente para atender o contingente de desocupados, que est� em torno de 1,5 milh�o [de pessoas]. Esse n�o aumento da popula��o ocupada, n�o reduzindo consequentemente a desocupa��o, fez com que a taxa ficasse est�vel em abril”, explicou.

A compara��o entre os dois meses revela que houve diminui��o de apenas mil pessoas na popula��o desocupada enquanto a popula��o ocupada sofreu um aumento de 34 mil pessoas, n�meros considerados estatisticamente est�veis pelo IBGE.

Em rela��o a 2010, o gerente da pesquisa destacou que o mercado de trabalho mostra um comportamento mais favor�vel. Al�m da queda de 0,9 ponto percentual na taxa de desocupa��o, o n�vel de ocupa��o, que representa o percentual de pessoas ocupadas entre a popula��o em idade economicamente ativa, subiu para 53,4%, depois de registrar 52,9% em abril do ano passado.

A popula��o ocupada, nesta mesma base de compara��o, tamb�m aumentou 2,3%, com 492 mil pessoas a mais ocupando postos de trabalho. Por outro lado, houve queda de 10,1% entre os desocupados, o que representa 173 mil pessoas a menos procurando emprego.



Cimar Azeredo destacou, ainda, que houve melhora na qualidade do emprego, com a alta de 6,8% no n�mero de trabalhadores com carteira assinada entre os meses de abril dos dois anos. Esse dado representa um incremento de 686 mil postos formais no mercado de trabalho.

Em rela��o a mar�o, o emprego com carteira assinada no setor privado ficou est�vel, por�m com tend�ncia de alta. Entre mar�o e abril, foram criados 64 mil postos formais. Em abril, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada somaram 10,8 milh�es de pessoas.

O t�cnico do IBGE ressaltou que o rendimento m�dio dos trabalhadores (R$ 1.540) teve incremento de 1,8% em abril na compara��o com o mesmo per�odo de 2010, mas recuou 1,8% em rela��o a mar�o. De acordo com Azeredo, entre os dois meses, a diminui��o foi puxada pela ind�stria (-3,1%), pelo com�rcio (-3,5%) e pelos servi�os prestados �s empresas (-4,8%).

Ele afirmou, no entanto, que, para explicar a perda no poder aquisitivo do trabalhador, no entanto, ser� preciso acompanhar os resultados nos pr�ximos meses. “Vamos esperar os pr�ximos resultados e ver se a queda vai persistir ou se � apenas um movimento pontual", disse.


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