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Estado de Minas

Venda de etanol nos postos caiu 8,5% em 2010


postado em 26/05/2011 19:55

A venda de etanol no Brasil caiu 8,5% no ano passado em rela��o a 2009. Foi o primeiro recuo da demanda registrado nos �ltimos sete anos. Em 2010, foram comercializados pela revenda 15,1 milh�es de metros c�bicos do combust�vel, contra 16,5 milh�es de metros c�bicos em 2009.

As informa��es constam do "Relat�rio Anual da Revenda de Combust�veis - 2011", divulgado hoje pela Federa��o Nacional do Com�rcio de Combust�veis e de Lubrificantes (Fecombust�veis). "Considerando-se o bom momento econ�mico do Pa�s, o resultado � p�ssimo", destaca o documento, que sustenta que "2010 definitivamente n�o vai entrar para a hist�ria como um bom ano para o mercado de etanol".

O diretor t�cnico da Uni�o da Ind�stria de Cana-de-A��car (Unica), Antonio de P�dua Rodrigues, afirmou em palestra, durante a solenidade de lan�amento da publica��o, que "falta �lcool porque n�o tem cana para produzir �lcool". Rodrigues demonstrou pessimismos com as perspectivas para esse ano, j� que a estimativa � de uma produ��o similar � de 2010, em torno de 25 5 bilh�es de litros de etanol. "Isso porque haver� no Pa�s um ingresso de mais 3 milh�es de ve�culos", acrescentou o executivo.


Em 2010, o setor de combust�veis como um todo cresceu 8,4% em rela��o a 2009. O crescimento superou a expans�o de 7,5% da economia brasileira no per�odo. Com o crescimento do setor, a revenda faturou mais 12% em rela��o a 2009, a� computadas a comercializa��o de gasolina, diesel, etanol e GLP.

O faturamento no ano passado foi de R$ 223,1 bilh�es contra R$ 199,3 bilh�es em 2009. O valor do faturamento obtido em 2010 corresponde a 5,4% do PIB brasileiro. Com isso, os governos arrecadaram em impostos um total de R$ 64,2 bilh�es enquanto em 2009 a arrecada��o atingiu R$ 57,5 bilh�es.

A Fecombust�veis espera um crescimento menos vigoroso no consumo de combust�veis neste ano no Brasil. A previs�o mais pessimista � creditada � decis�o do governo federal de colocar as contas p�blicas em ordem e afastar as amea�as de disparada da infla��o, com corte de R$ 51 bilh�es no Or�amento federal deste ano.

"Tais medidas devem ter impacto direto no n�vel de atividade econ�mica e nas vendas de autom�veis, que seguir�o crescendo, mas num ritmo inferior ao apurado em 2010", prev� o relat�rio anual.

Cartel

O presidente da Fecombust�veis, Paulo Miranda Soares, negou que o setor esteja cartelizado. "N�o existe vil�o para a alta dos pre�os. � a estrutura do pa�s", disse Soares, para quem "� preciso racionalizar os impostos", porque "a carga tribut�ria � alta".

Por vezes, segundo o dirigente, o comerciante abre m�o de sua margem de lucro para vender os combust�veis em valores similares ao vizinho concorrente, "e nem sempre este vizinho paga impostos", observou Soares. Segundo o executivo, a Fecombust�veis "n�o estimula, n�o participa e n�o concorda com a combina��o de pre�os. Cada um coloca o pre�o que quiser", concluiu.


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