
Os assessores informaram ainda que a expectativa do governo argentino � garantir um acordo que assegure o fluxo de com�rcio. Apenas no ano passado, as rela��es comerciais entre a Argentina e o Brasil registraram US$ 32,9 bilh�es, sendo que h� um super�vit – em favor do Brasil – de US$ 4 bilh�es.
O governo argentino espera um acordo que leve ao desbloqueio do com�rcio por causa da suspens�o das licen�as autom�ticas do setor automotivo. Tamb�m est�o sendo negociados outros produtos, como azeite, vinho e l�cteos.
Ontem (26), o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, rebateu a possibilidade de o impasse com a Argentina atingir as rela��es diplom�ticas. Segundo ele, o que ocorre no campo comercial � natural. “� natural que isso ocorra entre dois parceiros que t�m um com�rcio t�o significativo, pode haver quest�es t�picas que surgem”, disse.
Nos �ltimo dias, o secret�rio executivo do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, e o secret�rio da Ind�stria da Argentina, Eduardo Bianchi, decidiram que representantes dos dois pa�ses far�o reuni�es mensais para discutir a quest�o das barreiras comerciais impostas pelos dois lados.
H� pouco mais de 15 dias, o MDIC suspendeu a concess�o de licen�as autom�tica para os autom�veis importados da Argentina. A iniciativa far� com que a autoriza��o para os autom�veis oriundos da Argentina demore at� 60 dias para ser liberada.
Os argentinos resolveram adotar regra semelhante para os produtos do Brasil. Os empres�rios brasileiros reclamam da reten��o nas alf�ndegas por v�rios dias. Com isso, o preju�zo � imediato em rela��o a alguns produtos, como os aliment�cios. Outros sofrem com a concorr�ncia interna, como os cal�ados e pneus.
Com informa��es da ag�ncia p�blica de not�cias da Argentina, a Telam