
Lagarde lan�ou oficialmente a candidatura para o principal posto no FMI na semana passada, para substituir o ex-diretor-gerente Dominique Strauss-Kahn. A turn� englobar� outros emergentes proeminentes, incluindo China e �ndia. A ministra da Fran�a tamb�m far� campanha no Oriente M�dio.
Enquanto Lagarde tem o apoio de grande parte dos pa�ses europeus as na��es emergentes est�o mais c�ticas sobre a candidatura da francesa. Diversos destes pa�ses t�m dito que o cargo no FMI deveria ir para um candidato de uma na��o emergente, para refletir o peso crescente destes pa�ses no cen�rio global. Segundo a tradi��o, o posto de diretor-gerente do FMI tem ficado com um europeu, enquanto a presid�ncia do Banco Mundial tem sido mantida por um norte-americano.
"Eu escolhi visitar as na��es emergentes porque elas t�m manifestado preocupa��o e frustra��o. Preocupa��o porque querem que a situa��o de suas economias seja reconhecida no Fundo e frustra��o porque o FMI tem tido diversos diretores-gerentes europeus e eles querem saber se os candidatos pretendem representar o interesse geral", disse Lagarde.
Ao ser questionada se o posto no FMI deveria permanecer nas m�os dos europeus, ela afirmou: "Quando voc� chefia o FMI voc� se torna um animal internacional porque voc� � respons�vel por todos os 187 pa�ses membros. Mas eu permane�o profundamente francesa e europeia pela cultura".
Lagarde precisar� do apoio dos EUA na busca pelo posto. No encontro do G-8, o presidente da Fran�a, Nicolas Sarkozy, sinalizou que o presidente dos EUA, Barack Obama, j� havia feito sua escolha pelo nome de Lagarde.
Embora Lagarde enfatize que os EUA ainda n�o deixaram sua prefer�ncia p�blica, afirma que h� apoio da secret�ria de Estado norte-americana, Hillary Clinton, para sua candidatura. Hillary disse que os EUA "n�o oficialmente" parabenizam mulheres em cargos de alta import�ncia em institui��es internacionais, como o FMI.
Se n�o for eleita para o cargo no FMI, Lagarde afirmou que continuar� no seu posto. Garantias foram dadas tanto pelo presidente da Fran�a quanto pelo seu primeiro-ministro, citou ela.
Ao falar da Europa, Lagarde repetiu que uma reestrutura��o da d�vida da Gr�cia n�o estava sendo considerada, mas avaliou que o pa�s tem de continuar reduzindo o d�ficit, acelerar o plano de privatiza��o, bem como adotar reformas estruturais, uma vez que estas s�o as condi��es para suporte financeiro de seus pares da zona do euro e do FMI.
Lagarde afirma que a economia francesa teve um forte in�cio de ano e manteve sua proje��o de PIB em 2% para este ano e 2,25% para 2012. No primeiro trimestre, o PIB da Fran�a subiu 1%, a taxa mais r�pida desde 2006.