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Estado de Minas

Cr�dito livre cresce 1,4% em maio at� o dia 13, segundo BC


postado em 30/05/2011 14:17

O chefe do departamento econ�mico do Banco Central, Tulio Maciel, informou nesta segunda-feira que o total de cr�dito livre cresceu 1,4% em maio, at� o dia 13 (dez dias �teis), ante igual per�odo de abril. Para pessoa f�sica, o dado parcial mostra aumento de 1% e, para pessoa jur�dica, de 1,7%, na mesma base de compara��o.

Segundo Maciel, a m�dia di�ria das concess�es do cr�dito livre cresceu 3,6% at� 13 de maio, ante a m�dia dos dez primeiros dias de �teis de abril. Para pessoa f�sica, a m�dia ficou est�vel, enquanto para pessoa jur�dica subiu 6,4%, na mesma base de compara��o.

A taxa de juros m�dia do cr�dito livre subiu 0,3 ponto porcentual em maio, at� o dia 13, ante a posi��o fechada de abril (39,8% ao ano).

Assim, o juro m�dio superou a marca de 40% ao ano e ficou em 40,1% ao ano. Para pessoas f�sicas, a alta foi de 0,9 ponto porcentual, para 47,7% ao ano. No caso das empresas houve queda de 0,2 ponto porcentual, para 30,8% ao ano.

O cr�dito livre � aquele feito com recursos que os bancos podem utilizar como quiserem. De acordo com o BC, o spread m�dio do cr�dito livre subiu 0,7 ponto porcentual em maio, at� o dia 13, ante a posi��o fechada de abril, atingindo 28,4 pontos porcentuais ao ano. O spread representa a diferen�a entre o custo dos bancos de capta��o do dinheiro e a taxa de juros efetivamente cobrada de consumidores e empresas.

Para a pessoa f�sica, a alta do spread foi de 1,2 ponto porcentual, para 35,4 pontos porcentuais ao ano. Para a pessoa jur�dica, houve eleva��o de 0,2 ponto porcentual, para 19,6 pontos porcentuais ao ano. A alta mais forte dos spreads em compara��o com a taxa de juros mostra que houve queda na taxa de capta��o dos bancos, segundo Maciel, que n�o explicou o motivo do recuo.

Alta 'adequada'

Maciel avaliou ainda que o crescimento anualizado de 13% do cr�dito na economia brasileira em abril � mais “adequado” para o Pa�s, ap�s o ritmo forte de expans�o verificado em 2009 e 2010. Ele, no entanto, evitou a todo custo avaliar se o BC j� est� satisfeito com essa desacelera��o, uma vez que o presidente da institui��o, Alexandre Tombini, havia classificado como desej�vel uma expans�o entre 10% e 15% em 2011 para n�o comprometer a infla��o.

“N�o vou fazer ju�zo de valor”, disse Maciel. O chefe do Departamento Econ�mico do BC destacou ainda que � natural que o aumento dos juros tenha sido maior nas opera��es de cr�dito para as pessoas f�sicas, j� que o foco das medidas macroprudenciais de conten��o do cr�dito foi para este segmento.

Na entrevista, Maciel fez quest�o de destacar a interrup��o da escalada de aumento do prazo das carteiras de cr�dito das pessoas f�sicas, que vinha sendo verificado no ano passado. Os dados, no entanto, mostram ainda aumento no ano do prazo. Ele informou que o prazo m�dio dos financiamentos de pessoa f�sica para aquisi��o de ve�culo ca�ram de 51,3 meses em novembro do ano passado para 47,9 meses em abril. J� o prazo das carteiras de cr�dito pessoal caiu de 47,5 meses para 39,3 meses. Maciel previu um comportamento est�vel ou de alta discreta na margem para a inadimpl�ncia “tendo em vista” o ciclo de alta da Selic (a taxa b�sica de juros da economia).


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