Presidente do BC reafirma compromisso com infla��o baixa

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, reafirmou nesta sexta-feira, no Congresso Brasileiro do A�o, que "a infla��o baixa � um compromisso do governo Dilma Rousseff e constantemente reafirmado pelas suas a��es". Tombini destacou tamb�m que "h� uma ampla coordena��o da pol�cia econ�mica para assegurar a infla��o baixa no m�dio e longo prazo".

Segundo ele, a principal contribui��o do Banco Central (BC) para assegurar o desenvolvimento � garantir a infla��o baixa. "A pol�tica macroecon�mica tem sido o principal fator que explica o excelente momento que o Brasil vive", disse. Tombini ressaltou que a sociedade brasileira demanda infla��o baixa e que "o BC trabalha para que a infla��o seja baixa". "N�o h� exemplo de pa�ses que apresentam crescimento sustentado sem infla��o sob controle", destacou.

Crescimento e consumo

A economia brasileira se encontra em um ciclo sustentado de expans�o, em ritmo mais condizente com o equil�brio interno e externo, avalia o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Segundo dados divulgados hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o PIB cresceu 1,3% no primeiro trimestre deste ano na compara��o com o trimestre anterior. Em rela��o ao primeiro trimestre de 2010, o PIB registrou aumento de 4,2%.

Em nota divulgada pelo BC, Tombini diz que “a demanda dom�stica continua sendo o grande suporte da economia”. A nota destaca que o consumo das fam�lias registrou crescimento de 5,9%, em rela��o ao primeiro trimestre de 2010, a 30ª varia��o positiva consecutiva nessa base de compara��o. Para Tombini, esse desempenho tem sido impulsionado pela expans�o moderada do cr�dito �s fam�lias e pela gera��o de empregos e de renda.

“A forma��o bruta de capital fixo, uma boa medida do investimento, cresceu 8,8% no primeiro trimestre, em rela��o ao primeiro trimestre de 2010, um desempenho robusto e que sugere que o empresariado nacional permanece confiante nas perspectivas para a economia brasileira neste e nos pr�ximos anos”, diz a nota do BC.