Altos funcion�rios de bancos demonstraram hoje apoio � proposta do ministro das Finan�as da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, para que credores privados participem do esfor�o de resgate da economia da Gr�cia. Michael Kemmer, diretor da associa��o banc�ria BdB da Alemanha, disse durante confer�ncia do setor que a "participa��o de credores privados � prov�vel".
"A Gr�cia n�o conseguir� evitar uma reestrutura��o da d�vida", acrescentou Ingrid Hengster, diretor das opera��es alem�s do Royal Bank of Scotland Group, na mesma confer�ncia. Na Europa, institui��es financeiras alem�s s�o as mais expostas � d�vida grega, totalizando 23 bilh�es de euros, segundo n�meros do Bank for International Settlements (BIS).
Em carta enviada ao presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, aos ministros das Finan�as da zona do euro e ao diretor-gerente interino do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), John Lipsky, Schaeuble pediu um consenso sobre as novas medidas de socorro para ajudar a Gr�cia a fechar as lacunas fiscais e evitar a insolv�ncia.
Ele tamb�m prop�s "uma divis�o justa do encargo entre os contribuintes e os investidores privados" e um swap de b�nus (opera��o de troca) que levaria a uma extens�o dos t�tulos soberanos pendentes da Gr�cia em sete anos.
O representante alem�o do JPMorgan, Karl-Georg Altenburg, e executivo-chefe das opera��es da Europa Central do Credit Suisse Michael R�ediger, ecoaram o sentimento de Kemmer. Ruediger afirmou que o problema da d�vida da Gr�cia n�o pode ser resolvido sem vencimentos mais longos da d�vida soberana, recursos adicionais e sacrif�cios.
Alterbrug afirmou que a participa��o do setor privado na ajuda dever� ser volunt�ria, mas os representantes dos bancos deixaram a quest�o em aberto. No momento, est�o em discuss�o vencimentos de b�nus mais longos e taxas de juros menores para o servi�o da d�vida, bem como um movimento mais radical de perdoar uma parcela do que � devido pela Gr�cia.