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Estado de Minas

Forma��o de estoques de alimentos pode reduzir risco de inseguran�a alimentar


postado em 10/06/2011 07:36 / atualizado em 10/06/2011 08:01

Os grandes aumentos do preço dos alimentos são desastrosos para as pessoas que estão vivendo na pobreza nos países em desenvolvimento(foto: REUTERS/Albert Gonzalez Farran/UNAMID )
Os grandes aumentos do pre�o dos alimentos s�o desastrosos para as pessoas que est�o vivendo na pobreza nos pa�ses em desenvolvimento (foto: REUTERS/Albert Gonzalez Farran/UNAMID )

A forma��o de estoques de alimentos pode reduzir o risco de inseguran�a alimentar em pa�ses em desenvolvimento, principalmente nos que dependem da importa��o de comida. A avalia��o � da organiza��o n�o governamental (ONG) brit�nica Oxfam, que lan�ou nesta sexta-feira um informe sobre os riscos de instabilidade no mercado de alimentos, ainda sob efeito da crise financeira internacional de 2009.

Entre 2007 e 2008, 150 milh�es de pessoas entraram para o grupo dos que passam fome, que j� chega a 1 bilh�o em todo o mundo. Segundo a ONG brit�nica, os riscos de volatilidade dos pre�os de alimentos nos pr�ximos anos pode aumentar esse contingente. As reservas de alimentos, segundo a Oxfam, s�o uma estrat�gia para limitar o risco de infla��o no pre�os dos produtos e garantir a seguran�a alimentar das popula��es mais vulner�veis de um pa�s.

“Pa�ses em desenvolvimento - especialmente os que s�o dependentes da importa��o de alimentos – devem ser incentivados a desenvolver reservas – ou estoques reguladores – no �mbito regional, nacional e local para limitar os aumentos repentinos de pre�o e como parte de uma estrat�gia mais ampla para aumentar sua seguran�a alimentar nacional”, diz o documento.

O G-20 considera a medida cara e ineficaz e argumenta que as iniciativas de mercado s�o mais eficientes para conter o pre�o dos alimentos e aumentar a seguran�a alimentar nos pa�ses em desenvolvimento. No entanto, de acordo com a Oxfam, os custos de n�o ter reservas s�o maiores e com graves consequ�ncias sociais

“Os grandes aumentos do pre�o dos alimentos s�o desastrosos para as pessoas que est�o vivendo na pobreza nos pa�ses em desenvolvimento, que gastam at� tr�s quartos de sua renda com alimentos b�sicos. Para essas fam�lias, mesmo pequenos aumentos de pre�o representam grande press�o nas finan�as da fam�lia e as for�am a reduzir os gastos com educa��o e sa�de”.

Entre as recomenda��es para forma��o e manuten��o de estoques, a organiza��o sugere a ado��o de regras claras para as interven��es p�blicas e a garantia de governan�a compartilhada, com participa��o de organiza��es de produtores rurais, do setor privado e da sociedade.

Outra estrat�gia � a compra p�blica de alimentos de pequenos produtores, como ocorre no Brasil. “Por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o governo brasileiro compra alimentos de pequenos produtores rurais sem requerer procedimentos de licita��o, desde que os pre�os n�o sejam superiores aos praticados nos mercados”, cita o documento. Aos pa�ses ricos, na avalia��o da Oxfam, cabe oferecer suporte t�cnico �s na��es em desenvolvimento para forma��o dos estoques em �mbito local, nacional e regional e apoiar medidas eficazes de gest�o dessas reservas.


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