
A justi�a francesa adiou para 8 de julho sua decis�o sobre a abertura de uma investiga��o contra a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, candidata � dire��o do FMI, por suposto abuso de autoridade. A Corte de Justi�a da Rep�blica (CJR), inst�ncia que se ocupa das infra��es cometidas por ministros em exerc�cio, examinou nesta sexta o papel de Lagarde em um acordo arbitral que beneficiou financeiramente um empres�rio franc�s.
No pr�ximo dia 8 de julho, a comiss�o de investiga��o poder� arquivar um caso, abrir um expediente ou pedir informa��es suplementares antes de pronunciar-se. A decis�o deveria ter sido dada nesta sexta-feira, o mesmo dia em que vence o prazo - � noite - para a apresenta��o de candidaturas para o cargo de diretor gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), que designar� seu novo chefe antes de 30 de junho.
A 20 dias da escolha do novo comando do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Lagarde � acusada de abuso de poder em um esc�ndalo financeiro que envolve o governo franc�s e o empres�rio Bernard Tapie. Para Lagarde, a eventual abertura de processo � considerada “normal”.
Candidata � sucess�o de Dominique Strauss-Kahn no comando do FMI, Lagarde negou que uma eventual abertura de processo atrapalhe sua candidatura. “O que pode acontecer � que a comiss�o encarregada de analisar esse tipo de processos considere demasiado complexo pedir uma investiga��o adicional. Isso faz parte do processo e n�o me preocupa nada”, disse Lagarde.
Lagarde recorreu a um tribunal arbitral, denominado na Fran�a de Justi�a privada, e n�o � Corte tradicional para resolver a quest�o. Em 2008, o tribunal o qual ela recorreu determinou ao governo da Fran�a o pagamento de 200 milh�es de euros ao empres�rio. Na ocasi�o, a interpreta��o foi que Lagarde cometeu “abuso de autoridade” ao administrar o assunto.
Paralelamente, um outro candidato � sucess�o de Strauss-Kahn, o presidente do Banco Central do M�xico, Agustin Carstens, faz campanha na China. Hoje ele desembarca em Pequim para defender sua candidatura. O mexicano se re�ne com o presidente do Banco Central da China, Zhou Xiaochuan, e o ministro das Finan�as do pa�s, Xie Xuren.
A exemplo de Lagarde, Agustin Carstens tamb�m visitou a �ndia antes da viagem � China. O candidato mexicano apelou aos pa�ses emergentes o apoio � candidatura. Segundo ele, recebeu apoio de v�rios pa�ses em desenvolvimento. O cargo de presid�ncia do FMI ficou vago h� duas semanas, depois que seu titular, o franc�s Dominique Strauss Kahn, se viu obrigado a renunciar depois de ser detido e indiciado por agress�o sexual e tentativa de estupro de uma arrumadeira de um hotel nova-iorquino.