(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Eleva��o da Selic tem pouco efeito pr�tico nas opera��es de cr�dito, diz Anefac


postado em 12/06/2011 16:27

A eleva��o da taxa b�sica de juros (Selic) para 12,25% ao ano, na �ltima quarta-feira (8), “tem pouco impacto nas taxas de juros das opera��es de cr�dito” porque existe grande descompasso entre a taxa definida pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) e as taxas efetivamente cobradas ao consumidor.

A afirma��o � do vice-presidente da Associa��o Nacional de Executivos de Finan�as, Administra��o e Contabilidade (Anefac), Miguel Jos� Ribeiro de Oliveira. Com base em pesquisa feita pela Anefac na semana passada, ele disse que a taxa m�dia cobrada do consumidor pessoa f�sica estava em 121,96% ao ano, o que dava uma varia��o de mais de 900% em rela��o aos 12% da Selic de ent�o.
]Segundo ele, os juros m�dios cobrados pelo com�rcio eram 5,73% ao m�s (95,15% ao ano), a taxa m�dia dos cart�es de cr�dito era 10,69% ao m�s (238,30% ao ano), o cheque especial tinha juros de 8,12% ao m�s (155,20% ao ano) e o empr�stimo pessoal nos bancos custava 4,79% ao m�s (75,32% ao ano) em m�dia.

O impacto do aumento de 0,25 ponto percentual na Selic deve elevar os juros do com�rcio para 5,75%, do cart�o de cr�dito para 10,71% e do cheque especial para 8,14%, com efeito m�nimo para o consumidor, de acordo com Miguel Oliveira.

Ele citou simula��o da Anefac, segundo a qual uma geladeira no valor de R$ 1,5 mil � vista era financiada em 12 vezes, com taxa de 5,73%, ao pre�o final de R$ 2.115,36. Agora, com taxa de 5,75%, a mesma geladeira, financiada em igual prazo, vai sair por R$ 2.117,64. Um acr�scimo de R$ 2,28 apenas, que n�o afugenta ningu�m, principalmente em um cen�rio de confian�a quanto ao aumento de emprego e da renda, acrescentou.
Pesquisa realizada pelo Procon de S�o Paulo, no in�cio deste m�s, confirma as posi��es do dirigente da Anefac. N�meros divulgados na �ltima quinta-feira (9), baseados nas tarifas cobradas pelos sete maiores bancos, mostram que a taxa m�dia do empr�stimo pessoal estava em 5,60% ao m�s e a taxa m�dia do cheque especial em 9,53%.

Essas mesmas taxas estavam em 5,34% e 9,13%, respectivamente, no in�cio de janeiro deste ano. Nesse per�odo, a taxa Selic subiu de 10,75% para 12,25%, numa correla��o de ajustes mais fortes do que nos juros de mercado, o que mostra que as duas vertentes n�o t�m liga��o direta, segundo o dirigente da Anefac.

Para ele, os reajustes de juros do mercado resultam mais dos aumentos do compuls�rio banc�rio, em dezembro do ano passado, e da al�quota do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) nas opera��es de empr�stimo externo com resgate inferior a dois anos. Essas medidas reduziram a oferta de cr�dito banc�rio.

  • Tags
  • #

receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)