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Estado de Minas

Alta de commodities amea�a crescimento, diz presidente franc�s


postado em 14/06/2011 14:36

O presidente da Fran�a, Nicolas Sarkozy, pediu nesta ter�a-feira maior transpar�ncia nos mercados f�sicos de commodities e uma regula��o mais rigorosa dos derivativos, descrevendo o aumento dos pre�os do petr�leo e dos alimentos como a principal amea�a ao crescimento global. As medidas propostas por ele para conter a volatilidade das cota��es das commodities incluem dep�sitos m�nimos � vista para opera��es com derivativos, bem como a cria��o de ag�ncias para manter registros dessas atividades.

O G-20 ainda deve levantar na pr�xima reuni�o, que acontecer� em Paris nos dias 22 e 23 de junho, o desafio de elevar a produ��o de alimentos e de petr�leo, em raz�o do r�pido crescimento da demanda, de acordo com Sarkozy. Refor�ar a transpar�ncia com rela��o ao n�vel dos estoques tamb�m est� entre as quest�es que ser�o debatidas na pr�xima semana, acrescentou ele. "O crescimento global se recuperou, mas a alta dos pre�os das commodities � a principal amea�a ao crescimento", disse Sarkozy durante uma confer�ncia sobre commodities, em Bruxelas, organizada pela Comiss�o Europeia.

A alta das mat�rias-primas (commodities) resulta na acelera��o da infla��o em economias emergentes de r�pido crescimento e amea�a alimentar os desequil�brios globais que o G-20 prometeu erradicar, alertou ele. Melhorar a fiscaliza��o dos mercados de commodities, de modo a combater a instabilidade dos pre�os, � uma das prioridades da Fran�a, que preside o G-20 neste ano.

Embora reconhe�a que n�o h� uma rela��o comprovada entre a especula��o financeira e o atual n�vel de pre�o do petr�leo e dos alimentos, Sarkozy disse ser inaceit�vel que o papel cada vez maior desempenhado pelos mercados financeiros no com�rcio de commodities alimente a volatilidade das cota��es. "A quest�o n�o � regular os pre�os, mas garantir que o processo de forma��o dos pre�os aconte�a apropriadamente", disse ele, pedindo que todas as na��es do G-20 adotem regras comuns para fiscalizar as opera��es com derivativos de commodities.


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