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Estado de Minas

Presidente da Telebr�s garante estar apta para transmitir sinal digital


postado em 14/06/2011 17:04 / atualizado em 14/06/2011 17:34

O presidente da Telebras, Cezar Bonilha, disse nesta ter�a-feira que a empresa est� apta a garantir o cabeamento �ptico para transmiss�o de sinal digital de televis�o para emissoras p�blicas no pa�s. O projeto � composto por cinco an�is regionais em todo o pa�s e deve estar conclu�do em tr�s anos, para que, at� 2016, todo o sistema digital seja implantado, caso seja decidido que a Telebras ser� a prestadora do servi�o. Ainda n�o est�, por�m, definido se, efetivamente, a empresa ser� a respons�vel pelo envio do sinal digital.

“Nossa cobertura atinge quase 80% dos munic�pios brasileiros. Temos uma estrutura b�sica nacional de 31 mil quil�metros de fibras �pticas. Atenderemos a todas as necessidades de comunica��o de longa dist�ncia no pa�s nos pr�ximos cinco anos”, informou Bonilha.

Para ele, o uso de fibra �ptica tem a vantagem de ser de baixo custo operacional e de ter alta capacidade de banda dispon�vel, al�m de permitir o incentivo a provedores locais. “Significa criar sinergia, empregos e desenvolvimento de

conte�do nas cidades, com internet popular e aumento do n�mero de empregos”, afirmou.

O assunto foi discutido hoje, em audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados. O tema em debate foi o Operador �nico de Rede de TV Digital, rede de antenas respons�vel pela transmiss�o do sinal digital de emissoras p�blicas nacionais e locais.

A presidenta da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC), Tereza Cruvinel, explicou que a discuss�o sobre o Operador �nico surgiu com o in�cio das transmiss�es do sistema digital no Brasil, em dezembro de 2007. “N�o se fala em plataforma de transmiss�o digital, mas de rede p�blica, o que temos constru�do com muito sucesso. Temos parcerias firmadas um com n�mero enorme de emissoras do campo p�blico e educativas privadas de algumas universidades e comunit�rias. O diferencial do nosso sistema � a multiprograma��o e a interatividade”, disse a jornalista.

Entretanto, Tereza Cruvinel lembrou que � preciso garantir recursos no Plano Plurianual 2011-2012, ainda em elabora��o, para a implanta��o do projeto. “Estamos dialogando em busca de um acordo. Esses recursos s�o importantes para n�s”, afirmou.

O presidente da Associa��o Brasileira de Televis�o Universit�ria (ABTU), Cl�udio Magalh�es, reclamou do fato de a institui��o n�o ter sido ouvida na discuss�o do projeto, bem como outras entidades respons�veis por TVs comunit�rias e universit�rias. “Somos representantes da sociedade civil e, com exce��o da Frente Paramentar pela Liberdade de Express�o e do Conselho Curador da EBC, n�o somos chamados para debater e discutir nada. N�s representamos a TV p�blica no pa�s. E, se querem intera��o na TV, tem de ser pelo plano p�blico”, disse ele.

Magalh�es sugeriu que haja uma parceria com operadores locais para facilitar a transmiss�o do sinal. A ideia, segundo ele, � fazer com que emissoras universit�rias, por exemplo, contribuam com seus equipamentos e torres de transmiss�o na emiss�o do sinal digital.


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