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Estado de Minas EXPORTA��O DE CARNE

R�ssia volta a acusar Brasil de n�o cumprir exig�ncias


postado em 14/06/2011 17:54

Apesar de nesta segunda-feira ter sido feriado na R�ssia, a autoridade sanit�ria daquele pa�s, o Rosselkhoznadzor, publicou uma nova carta acusando o Brasil de n�o ter realizado os procedimentos de produ��o de carne de acordo com as normas e exig�ncias do importador, que � o maior cliente do Brasil nessa �rea. A autoridade mostrou que sente "grande l�stima" pelo fato de, ap�s ter amea�ado suspender a importa��o de carnes do Pa�s a partir de amanh�, dos Estados de Mato Grosso, Paran� e Rio Grande do Sul, o governo brasileiro ter "desencadeado na imprensa" uma "ampla campanha informativa, acusando a R�ssia de protecionismo e falta de objetividade.

Por meio de nota divulgada na tarde de hoje, o Minist�rio da Agricultura voltou a rebater acusa��es feitas pela autoridade sanit�ria russa, o Rosselkhoznadzor, no epis�dio que culminou na decis�o de suspender a importa��o de carne brasileira. Mesmo assim, a pasta refor�ou que, em conjunto com o setor exportador, est� confiante de que as negocia��es com a R�ssia ser�o bem sucedidas e que o embargo ser� suspenso.

"Com base nos argumentos e provid�ncias adotadas, o Minist�rio solicitou a revoga��o da suspens�o tempor�ria das exporta��es dos Estados do Rio Grande do Sul, Paran� e Mato Grosso", segundo o comunicado. Este tamb�m foi o posicionamento do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, apresentado pela manh� em rela��o ao problema, apesar do descontentamento dos importadores, expresso por meio de nota divulgada pela autoridade sanit�ria daquele pa�s ontem.

Medidas

O Minist�rio disse que foi enviada hoje �s autoridades russas uma carta da Secretaria de Defesa Agropecu�ria reiterando todas as medidas adotadas pelo minist�rio para atender �s normas da Uni�o Aduaneira (UA). No documento, conforme o comunicado brasileiro, h� tamb�m a "corre��o de todas as n�o conformidades mencionadas no relat�rio t�cnico russo recebido na semana anterior".

Al�m disso, a correspond�ncia tamb�m encaminha o resultado das supervis�es realizadas em todos os estabelecimentos exportadores de carnes auditados pela miss�o russa ao Brasil no per�odo de 3 a 15 de abril. Cont�m, ainda, informa��es com as avalia��es dos demais exportadores brasileiros.

A nota traz tamb�m que todas as observa��es de n�o conformidade com as normas da UA foram totalmente atendidas e os procedimentos, adequados aos requisitos russos. Al�m de documentos, o minist�rio encaminhou uma nova lista de estabelecimentos que atendem os crit�rios do pa�s importador, conforme acerto entre as partes feito em reuni�o de maio, em Moscou.

Apesar de os russos terem comentado sobre uma reuni�o para o final de junho, o governo brasileiro solicitou um encontro j� na pr�xima semana, na capital russa.

Insatisfa��o

O documento de tr�s p�ginas do Rosselkhoznadzor deixa clara a insatisfa��o dos russos com a forma com a qual o Brasil vem lidando com a situa��o. "� pouco promissora a tentativa de transferir problemas reais existentes do campo t�cnico para o campo informativo-pol�tico", disse a ag�ncia sanit�ria. Conforme o texto, a solu��o dos problemas de garantia de seguran�a de produtos aliment�cios brasileiros importados pela R�ssia s� ser� poss�vel pelo caminho da organiza��o de negocia��es e consultas em n�vel t�cnico e de especialistas.

Como havia dito o ministro brasileiro na semana passada, o Rosselkhoznadzor salientou que o Brasil n�o � um pa�s inseguro em mat�ria de epizootias. A ag�ncia salientou, por�m, que, em particular, h� constantes focos de doen�as perigosas no Brasil como a febre aftosa e surtos de outras doen�as de animais que podem ser perigosas para o homem. "Segundo resultados de monitoramento de seguran�a de produtos inspecionados brasileiros exportados para a R�ssia, v�rias vezes foi detectada contamina��o microbiana em lotes inspecionados de produtos que chegam � R�ssia", continua o documento, citando como exemplo salmonella, listeria, coliformes, microorganismos aer�bicos mes�filos e facultativos-anaer�bicos. Tamb�m teriam sido detectados vest�gios de agentes farmacol�gicos.

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