
Os credores internacionais definiram julho como o prazo limite para salvar o pa�s mediterr�neo de uma morat�ria. Enquanto isso, o primeiro-ministro enfrenta baixas no partido em meio � necessidade de aplicar medidas de austeridade exigidas pela Uni�o Europeia e pelo Fundo Monet�rio Internacional (FMI), como o corte de gastos de 28 bilh�es euros at� 2015.
No meio das indefini��es e de uma enxurrada de greves, protestos e conflitos violentos por todo o pa�s, dois parlamentares governistas renunciaram, afirmando que h� aus�ncia de poder e de uma pol�tica coerente.
Papandreou prometeu buscar um consenso pol�tico mais amplo, apesar do fracasso nas negocia��es com a oposi��o que culminou, na quarta-feira, com a dissolu��o do gabinete. “A reforma ministerial tem como objetivo dar mais efic�cia e coes�o ao governo”, disse ele que se reuniu, ontem, por seis horas a portas fechadas com deputados socialistas para tentar compor o novo minist�rio.
Aux�lio
Um porta-voz do FMI disse que a continuidade do suporte financeiro por parte do Fundo depende das reformas pol�tico-econ�micas e privatiza��es j� acertadas. “Nossa resposta aos desafios que enfrentamos � a estabilidade e a manuten��o do curso de reformas”, afirmou o premier grego durante reuni�o no Parlamento solicitada por cr�ticos das pol�ticas de austeridade.
A taxa de desemprego na Gr�cia alcan�ou 15,9% no primeiro trimestre de 2011. A faixa de idade entre 15 e 29 anos � a mais afetada, com um �ndice de 30,9%. As incertezas sobre a Gr�cia abalaram at� o mercado brasileiro, onde o principal temor � de um efeito domin� na Europa com um eventual calote grego. O Ibovespa recuou ontem 1,17%, para 60.880 pontos, atingindo o menor n�vel desde 5 de julho de 2010. As bolsas europeias fecharam novamente em queda. Londres caiu 0,76%; Paris, 0,38%; Barcelona, 0,15% e Berlim, 0,07%.