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Estado de Minas

FMI v� amea�as � recupera��o global


postado em 17/06/2011 16:26

Os riscos de d�fault em pa�ses europeus, a lenta recupera��o nos Estados Unidos, e economias emergentes que podem ter um superaquecimento, s�o riscos que amea�am a reativa��o da economia mundial, advertiu nesta sexta-feira o Fundo Monet�rio Internacional. "H� riscos muito claros" para a recupera��o econ�mica global, advertiu o FMI ao divulgar em S�o Paulo uma atualiza��o de seu relat�rio de perspectivas econ�micas mundiais.

O organismo reduziu suas previs�es para a economia mundial em 2011, para 4,3% anual, pouco abaixo dos 4,4% de suas estimativas de abril. O Fundo indicou que "a atividade est� caindo temporariamente". "Um enfraquecimento maior do que o previsto da atividade nos Estados Unidos e uma renovada volatilidade financeira decorrente de preocupa��es com a profundidade dos desafios fiscais na periferia da Zona do Euro representam riscos", segundo o FMI.

Olivier Blanchard, diretor do Departamento de Pesquisas da institui��o, mostrou-se particularmente preocupado com a situa��o na Zona do Euro, onde a Gr�cia caminha na corda bamba de um d�fault, afetando as outras economias do bloco. Os problemas na Gr�cia e as dificuldades de outras na��es da Zona do Euro s�o uma amea�a que pode "atrapalhar a retomada econ�mica da Europa e, talvez, do mundo", disse em uma entrevista coletiva � imprensa.

"O que est� em jogo � muito importante", no momento em que a regi�o tenta deixar a instabilidade, indicou, enfatizando que a Zona do Euro tem pela frente um "longo e doloroso processo" para recuperar sua sa�de fiscal.

Se fracassar, poder�o ocorrer "d�faults desordenados e desestabilizadores" cujo impacto seria sentido no resto do mundo, advertiu.

O relat�rio enfatizou que a Uni�o Europeia (UE) tem pouco tempo para resolver seus problemas de d�vida soberana, em meio a preocupa��es crescentes entre investidores e da popula��o. "Os pol�ticos devem agir agora para tornar mais robusto o sistema financeiro", indicou. Blanchard tamb�m destacou o risco de "superaquecimento" de algumas economias emergentes da �sia e da Am�rica Latina.

"A infla��o est� crescendo al�m do que pode ser explicado pelos pre�os das mat�rias primas e dos alimentos", ressaltou. China e Brasil registraram altas inflacion�rias nos �ltimos meses. Ao mesmo tempo, desde o come�o do ano, "o crescimento tem sido decepcionante nos Estados Unidos", ressaltou. Os economistas do Fundo preveem um crescimento de 2,5% este ano para a maior economia do mundo, contra a estimativa de 2,8% em abril e de 3,0% em janeiro.

Este "enfraquecimento da atividade maior do que o previsto" � "em parte devido a fatores passageiros, entre eles o aumento dos pre�os das commodities, o mau tempo e as perturba��es da cadeia de produ��o na ind�stria americana provocadas pelo terremoto no Jap�o", explicou.

No caso do Jap�o, o FMI reiterou sua previs�o apresentada no in�cio de junho de uma retra��o econ�mica de 0,7% para o pa�s em 2011, ap�s o devastador terremoto seguido de tsunami. O organismo espera uma retomada do crescimento da economia japonesa em 2012. "Por outro lado, o crescimento surpreendeu por seu vigor na Zona do Euro, impulsionado por investimentos mais generosos na Alemanha e na Fran�a", saudou o FMI.

Para toda a Zona, o FMI revisou a sua previs�o para um aumento de 2,0% em 2011, contra 1,6% anteriormente. Para o resto do mundo, o FMI manteve suas previs�es quase inalteradas. O Fundo revisou levemente para baixo suas previs�es para a Am�rica Latina e o Caribe em 2011 a 4,6% (4,7% em abril). "O crescimento de Am�rica Latina e Caribe se mant�m robusto", indicou o organismo multilateral.

A regi�o se recuperou "r�pida e solidamente" da crise mundial e cresceu 6% em 2010. O impulso principal foi registrado na Am�rica do Sul, "onde os pre�os das mat�rias primas, as condi��es favor�veis ao financiamento externo e as pol�ticas macroecon�micas flex�veis estimularam a demanda dom�stica", ressaltou o Fundo. Mas exatamente essa grande demanda interna j� gera sinais de alerta: come�am a ser registrados sinais de superaquecimento, como o aumento da infla��o e dos pre�os dos bens e maiores d�ficits das contas correntes. A China continuar� sendo a campe� do crescimento: 9,6% em 2011.


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