A Europa se apressava neste domingo a dar um pouco de oxig�nio � Gr�cia para que possa enfrentar suas necessidades financeiras imediatas, ao mesmo tempo em que prepara um plano de resgate de longo prazo que tranquilize os mercados, temerosos da fal�ncia do pa�s.
Reunidos em Luxemburgo, os ministros das Finan�as da Zona do Euro preveem aprovar o desbloqueio da pr�xima parcela do empr�stimo previsto no primeiro resgate financeiro, de 110 bilh�es de euros, prometidos em 2010 a Atenas por parte da Uni�o Europeia e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI).
Provavelmente 12 bilh�es de euros ser�o liberados no come�o de julho: 8,7 bilh�es de euros por parte dos europeus e 3,3 bilh�es procedentes do FMI,
Mas a libera��o da parcela de 12 bilh�es de euros em empr�stamos, embora evite a bancarrota imediata da Gr�cia, s� dar� ao pa�s um alento tempor�rio, at� setembro. Com uma d�vida equivalente a 150% de seu PIB e uma economia que n�o consegue levantar a cabe�a, Atenas necessita imperativamente de um segundo resgate. Mas as divis�es entre os europeus n�o permitem pressagiar a aprova��o de um plano antes de meados de julho.
Esse pacote poderia chegar a 100 bilh�es de euros a serem liberados at� o final de 2014, contando, desta vez, n�o s� com empr�stimos dos pa�ses da Zona do Euro e do FMI, mas tamb�m com a soma obtida das privatiza��es programadas na Gr�cia e a participa��o de credores privados.
V�rios pa�ses, com Alemanha � frente, primeira economia da Zona do Euro, exigem o envolvimento dos controladores privados da d�vida grega neste novo resgate, para evitar onerar exclusivamente o contribuinte e um pa�s que participa da uni�o monet�ria. "A fal�ncia (da Gr�cia) pode contagiar Portugal e Irlanda e, devido a seu alto endividamento, a B�lgica e It�lia, antes mesmo que a Espanha", preveniu o chefe dos ministros de Finan�as da Zona do Euro, Jean-Claude Juncker.