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Estado de Minas

Investimentos em minera��o e constru��o fazem emprego sobrar em Itabira


postado em 20/06/2011 06:02 / atualizado em 20/06/2011 11:07

O salário de Marli Fernande aumentou três vezes(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O sal�rio de Marli Fernande aumentou tr�s vezes (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A oferta de m�o de obra em Itabira, na regi�o central do estado, est� � beira do colapso. Impulsionada pelos investimentos da Vale no projeto Concei��o Itabiritos, que aproveita min�rio com menor teor de ferro, e pelo crescimento do pa�s, a economia local ganhou novo impulso. O resultado pode ser medido por meio do aumento do faturamento das empresas, que planejam obter ganhos de 12 anos em quatro, e pela expans�o das oportunidades de emprego formal. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, entre abril deste ano e abril de 2010, o n�mero de empregos na cidade cresceu 13,47%, praticamente o dobro das m�dias estadual e nacional. No mesmo per�odo, a expans�o do emprego em Minas foi de 6,95% e no Brasil, 6,65%.

Se por um lado as empresas instaladas na cidade comemoram o boom do crescimento – e tentam aproveit�-lo ao m�ximo, j� que a expectativa � que ele dure at� 2014 –, por outro enfrentam dificuldades de contratar profissionais qualificados. A situa��o � t�o dram�tica que j� h� quem esteja importando m�o de obra do munic�pio de Aimor�s, no Vale do Rio Doce, bem na divisa com o Esp�rito Santo. “Contrata��o est� um caso de pol�cia. Come�amos a trazer profissionais de Nova Era, Santa Maria de Itabira e at� Aimor�s, locais onde o boom da economia ainda n�o bateu”, diz o diretor-presidente da construtora MD Predial, Emerson Alvarenga Barbosa. De um ano para c�, segundo ele, o n�mero de funcion�rios cresceu mais de 200%. Hoje j� s�o 800. O novo desafio � contratar mais gente, j� que a empresa vai lan�ar novo empreendimento com 480 unidades no in�cio de julho. “N�o sei como vamos fazer”, reconhece.

Segundo o Caged foi exatamente na constru��o civil que o volume de empregos mais cresceu em Itabira no �ltimo ano, registrando uma expans�o de 126,66%. Na Construtora Prisma, que presta servi�os para ind�strias e para o munic�pio, o n�mero de funcion�rios saiu de 500 para 1.200 no �ltimo ano. “A demanda est� muito aquecida. J� n�o conseguimos contratar gente na cidade. A m�o de obra aqui est� zerada”. Ali a situa��o ficou t�o dif�cil que o propriet�rio da empresa, Heber Pena Jacome, teve que montar um departamento de recursos humanos e contratar dois psic�logos. O pr�prio administrador da empresa Fernando Machado Gomes J�nior estava trabalhando nos Estados Unidos, onde gerenciava uma locadora de autom�veis com 15 mil ve�culos, e veio para o Brasil por causa da crise. Foi contratado h� nove meses. “Voltei porque o mercado no Brasil est� aquecido e em pouco tempo consegui emprego em Itabira”, diz.

Marli L�lis Oliveira Fernandes trabalha h� quatro anos como soldadora e foi contratada pela MMP Servi�os, que atende grandes empresas instaladas na cidade, h� sete meses. Antes de se especializar na �rea, ela era auxiliar de servi�os gerais. “Um dia fui limpar uma oficina e me interessei. Comecei a fazer um curso de soldagem e, desde que entrei nessa profiss�o, meu sal�rio j� aumentou quase tr�s vezes”, conta. “Hoje, muitas empresas me oferecem emprego. A demanda � muito grande”, acrescenta.

Efeito cascata


O aquecimento tamb�m se d� nos setores de servi�os e com�rcio, ainda que em menor intensidade. No Restaurante Lili, que serve 800 refei��es ao dia, entre o self-service e marmitas destinadas ao segmento industrial, a demanda mais que dobrou no �ltimo ano, diz a propriet�ria do estabelecimento, Maria da Concei��o Santos Barcelos. H� um ano e meio, ela investiu R$ 700 mil na constru��o de um novo espa�o, apto a receber clientes e a abrigar a cozinha industrial. “Itabira est� numa fase �tima com os investimentos em minera��o, duas faculdades”, comemora. O faturamento dobrou no �ltimo ano. O problema da empresa, segundo ela, � a alta rotatividade da m�o de obra. “Hoje tenho 25 funcion�rios, mas preciso de mais cinco e n�o consigo. Temos que trabalhar dobrado e n�o d� para abrir � noite”.


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