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Estado de Minas

Bancos alem�es esperam contrapartidas se ajudarem a Gr�cia


postado em 21/06/2011 16:05 / atualizado em 21/06/2011 16:09

Os bancos alem�es, que v�o participar de modo "volunt�rio" do segundo plano de ajuda � Gr�cia, a pedido do governo, come�aram a impor condi��es, deixando entrever que as negocia��es ser�o �rduas com os l�deres europeus. Estes, buscam uma maneira de salvar a Gr�cia da quebra pela segunda vez em dois anos, mas, com o objetivo de evitar as cr�ticas dos contribuintes e da opini�o p�blica, querem desta vez uma participa��o dos credores privados, com os bancos liderando.

Concretamente, os governos europeus esperam obter dos bancos o compromisso de que comprar�o obriga��es gregas quando as que possuem chegarem ao fim. Isto evitaria que

Atenas tivesse que pagar a seus credores a curto e m�dio prazo e permitiria a um pa�s moribundo ganhar tempo para obter maior credibilidade diante dos mercados financeiros, que, por enquanto, aceitam emprestar � Gr�cia apenas a taxas de juros exorbitantes.

Para os bancos, isto significa que reivestiriam totalmente em um produto de risco. A forma volunt�ria deste compromisso � crucial, j� que permite evitar que seja percebido como uma restrutura��o da d�vida pelas ag�ncia de classifica��o financeira. Mas "esperar um voluntariado sem contrapartida n�o ter� �xito", afirmou nesta ter�a-feira um porta-voz da Associa��o alem� de Bancos P�blicos (V?B).

"Todos est�o prontos para assumir suas responsabilidades", assegurou, por sua vez, o presidente da Federa��o dos Bancos Privados (BdB) Michael Kemmer na emissora de r�dio Deutschlandfunk. Mas "� evidente que faz falta que sejamos incentivados para faz�-lo", insistiu.

"Uma possibilidade", segundo Kemmer, seria garantir as novas obriga��es gregas por outras obriga��es p�blicas da zona do euro, com o objetivo de melhorar a nota��o da d�vida do pa�s. A ag�ncia Standard & Poor's qualifica atualmente a d�vida grega pior que a do Paquist�o ou da Jamaica.

"Se n�o houver lucro por sua participa��o, os bancos n�o entrar�o neste jogo", estimou o professor da Escola das Finan�a de Frankfurt, Horst L¶chel. Segundo o especialista, "a �nica solu��o" � oferecer maiores garantias nas novas obriga��es gregas, atrav�s dos Fundos Europeus de Estabilidade Financeira (FESF).


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