A estabilidade na taxa de desemprego nas seis principais regi�es metropolitanas do pa�s na passagem de abril para maio, em 6,4%, reflete um ritmo de abertura de postos de trabalho ainda insuficiente para atender � press�o do mercado. A avalia��o � do gerente da Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
De acordo com a pesquisa, no entanto, na compara��o com maio de 2010, quando a taxa ficou em 7,5%, houve queda de 1,1 ponto percentual. “Esse resultado de estabilidade � consequ�ncia do n�o crescimento da popula��o ocupada em termos suficientes para atender � demanda de desocupa��o. A popula��o ocupada cresce em algumas regi�es e em setores espec�ficos, mas n�o foi suficiente para, no conjunto das seis regi�es metropolitanas, apresentar queda na desocupa��o”, explicou.
Segundo Azeredo, apesar da manuten��o do patamar do m�s anterior, o mercado de trabalho sinaliza uma recupera��o, com queda na desocupa��o em algumas regi�es em fun��o da abertura de vagas principalmente na ind�stria. � o caso de Belo Horizonte, onde a taxa de desocupa��o caiu de 5,3% para 4,7% de um m�s para o outro, e a ocupa��o na ind�stria aumentou 7%, com a contrata��o de aproximadamente 30 mil trabalhadores. O mesmo movimento, embora num ritmo menos intenso, foi
“Embora a desocupa��o estivesse est�vel, a gente percebe claramente que em algumas regi�es, como � o caso de Belo Horizonte e de S�o Paulo, h� sinais de que a taxa vai inflexionar, principalmente em fun��o de a ind�stria ter ‘estartado’ o processo de contrata��o”, acrescentou.
Por outro lado, a pesquisa aponta que houve aumento na desocupa��o nas regi�es metropolitanas do Rio de Janeiro e de Porto Alegre. No caso do Rio de Janeiro, cuja taxa de desemprego subiu de 4,8% para 5,4% de abril para maio, Cimar Azeredo acredita que � necess�rio esperar os resultados das pr�ximas pesquisas para avaliar as causas da “eleva��o inesperada”. J� em Porto Alegre, cujo indicador subiu de 4,6% para 5,1% na passagem de abril para maio, o fechamento de uma f�brica pode ter provocado a redu��o na popula��o ocupada.
Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, o n�vel da ocupa��o, que representa a propor��o da popula��o ocupada em rela��o �s pessoas em idade economicamente ativa, foi estimado em 53,6% em maio para o conjunto das seis regi�es metropolitanas. A taxa ficou est�vel em rela��o a abril e subiu 0,6 ponto porcentual na compara��o com o mesmo per�odo de 2010. "H� um crescimento da popula��o ocupada e esse crescimento � positivo. Ele est� sempre devagar e indo � frente. Est� crescendo gradativamente de janeiro para c�", destacou Cimar Azeredo.