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Estado de Minas MERCADO MAIS QUE ACELERADO

Bons pre�os pagos pela safra de gr�os alavancam vendas de m�quinas agr�colas

Em 2010, fabricantes bateram recorde, com 68,5 mil unidades comercializadas


postado em 27/06/2011 08:10 / atualizado em 27/06/2011 10:38

As novidades tecnológicas, como as encontradas nos pulverizadores mais modernos, impactam a produtividade das lavouras(foto: Massey Ferguson/ Divulgação )
As novidades tecnol�gicas, como as encontradas nos pulverizadores mais modernos, impactam a produtividade das lavouras (foto: Massey Ferguson/ Divulga��o )
As commodities n�o est�o sozinhas. O mercado de m�quinas que incrementam a produ��o agr�cola tamb�m colhe os frutos, com o perd�o do trocadilho, do aquecimento. As novidades tecnol�gicas que sacodem as estruturas do campo provocam salto de produtividade, melhoram a seguran�a dos operadores e aperfei�oam os processos de planejamento. Em compara��o com o �ltimo ano, quando o setor registrou n�vel de vendas somente comparado ao de 1976, os n�meros podem, no acumulado, apresentar queda, mas continuam significativos. Em 2010, 68,5 mil m�quinas foram vendidas no Brasil. At� agora, neste ano, foram 27 mil.

No total das vendas internas, no atacado, o crescimento nas vendas de m�quinas agr�colas automotrizes, registrado pela Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) entre junho de 2010 e maio, foi de 1,7% na compara��o com o mesmo per�odo do ano anterior. O n�mero diz respeito �s transa��es internas no atacado, entre ind�stria e concession�rias.

Analisando isoladamente os dados de equipamentos importados, a alta foi de 81,4%, na compara��o entre os dados dos quatro primeiros meses deste ano e o registrado em per�odo equivalente de 2010, ainda de acordo com a Anfavea. Muitas das fabricantes de ve�culos nacionais importam parte do que vendem no Brasil. E foram esses ve�culos produzidos no exterior os respons�veis por segurar as vendas totais, que permaneceram em alta. J� a fabrica��o das m�quinas nacionais pisou levemente no freio e apresentou retra��o de 7,6% neste ano.

Enquanto correm as especula��es quanto � possibilidade de o segundo semestre trazer forte desacelera��o nos pre�os das mat�rias-primas, o produtor que investe em novos equipamentos tem perspectivas otimistas. � o caso de Homero Duarte Junior, de Alfenas, no Sul do estado, que tem coment�rio tipicamente mineiro para definir o momento. “A verdade � que n�o h� comida que chegue para mundo mais”, declara o produtor de milho, caf� e feij�o, que tamb�m � propriet�rio da Agro Pimenta, concession�ria de m�quinas agr�colas na cidade.

Ele se orgulha de ter sido o primeiro produtor mineiro a apostar no plantio de milho com espa�amento de 50 cent�metros. A pr�tica, hoje usual, o tornou, segundo ele, alvo de chacota, em 2003: “O pessoal dizia que eu estava inventando moda, ficando louco”. A mudan�a t�cnica incrementou a produ��o em 80 mil plantas por hectare. O exemplo mostrou que avan�os t�cnicos de tempos em tempos eram fundamentais para manter o neg�cio vivo e cada vez mais produtivo.

Perdas menores

“Eu tinha uma colheitadeira velha havia 25 anos, que gerava perdas da ordem de 8% a 10%. Troquei por uma nova e hoje perco s� de 1% a 2%”, destaca L�cio Machado, que planta milho e soja na Fazenda do Riacho, que fica na Zona Rural de Matozinhos, na Regi�o Central de Minas. Al�m dos ganhos diretos, ele menciona que benef�cios indiretos decorrem do uso dos novos equipamentos: “O mesmo servi�o pode ser feito em menor n�mero de horas, o que diminui o custo. Sem falar na qualidade no servi�o, com mais tra��o e pot�ncia de motores e otimiza��o da opera��o”.

Para o criador de cavalos Paulinho Perrela, do Haras Portal do Machador, em Betim, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, a compra de um novo trator agilizou v�rias etapas da produ��o. “Se antes o pessoal tinha que cortar a cana, colocar o capim na carro�a e alimentar os cavalos, hoje n�o � mais necess�rio. A m�quina faz o trabalho de quatro pessoas.” E ele revela que teve ganho em outras �reas. “Os profissionais foram recolocados em outros postos de trabalho do haras e a mudan�a nos ajudou a cortar as horas extras que eles antes acabavam cumprindo.”


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