No m�s de maio, a taxa de desemprego na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte registrou relativa estabilidade, passando de 8,1% para 8,2% da Popula��o Economicamente Ativa (PEA). O n�mero � o mais baixo registrado para o m�s maio desde o in�cio da s�rie hist�rica, em 1996.
Os dados foram apresentados na manh� desta quarta-feira, e s�o parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (PED-RMBH), realizada mensalmente pela Funda��o Jo�o Pinheiro, Dieese, Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete) e Funda��o Seade.
De acordo com a pesquisa, o desemprego aberto teve varia��o de 6,8% para 7,0% e o desemprego oculto reduziu de 1,3% para 1,2%.
No m�s de maio o setor privado gerou 22 mil novas ocupa��es e o contingente de trabalhadores com carteira assinada apresentou crescimento de 19 mil. J� o n�mero de empregados dom�sticos sofreu redu��o de 6 mil vagas.
Nos �ltimos 12 meses o tempo m�dio de procura por trabalho diminuiu de 42 para 31 semanas. “Sabemos que ainda � muito tempo mas, se compararmos com julho de 2004, quando o tempo de procura era de 70 semanas, vemos que houve evolu��o. A �ltima vez que obtivemos um n�mero t�o baixo assim foi em fevereiro de 2008, com as mesmas 31 semanas”, observou Cicarelli.
Setores
Na compara��o com o m�s de abril, os setores de servi�os e com�rcio apresentaram aumento de 24 mil ocupa��es cada, seguidos pela constru��o civil, com 17 mil novas vagas. Em movimento contr�rio, o setor industrial registrou redu��o de 19 mil empregos e, no agregado “outros setores”, houve decr�scimo de 7 mil ocupa��es.
Rendimentos
No per�odo analisado, o rendimento real m�dio dos ocupados sofreu decr�scimo de 1,4%, sendo estimado em R$ 1.383, e o sal�rio real m�dio diminuiu 2,4%, sendo estimado em R$ 1.355. Entre os aut�nomos, o rendimento teve varia��o positiva de 3,3% e o sal�rio m�dio foi estimado em R$ 1.254.
“Nota-se que a redu��o de 5,6% da massa de rendimentos dos assalariados � ditada pela redu��o do sal�rio m�dio, j� que o n�vel de emprego apresentou varia��o positiva no per�odo”, observou Gabrielle Cicarelli. Para a coordenadora do estudo, tamb�m foi poss�vel observar uma tend�ncia de redu��o da desigualdade na distribui��o de renda. “Considerando o movimento no per�odo de doze meses, a renda m�dia dos 10% mais ricos caiu 9,9% e a renda m�dia dos 10% mais pobres subiu 8,7%. Isso pode ser uma tend�ncia positiva de distribui��o de renda”, concluiu.