
Segundo ela, � preciso analisar as economias com crit�rios al�m dos tradicionais. "Temos de incluir quest�es sociais e de emprego, sem, no entanto, virar uma butique para ajudar na cria��o de empregos. Para isso existem �rg�os competentes. O que n�o podemos perder de vista � que estamos aqui para servir 187 pa�ses membros e os ajudar quando preciso", afirmou.
Christine disse que entra no FMI com a "mente aberta". "Aceito este emprego com orgulho e humildade. Voc�s devem estar surpresos de eu estar aqui logo ap�s minha elei��o, mas h� temas que n�o podem esperar pelas f�rias de ver�o", disse a primeira diretor-gerente mulher a assumir o cargo na hist�ria do fundo.
"O FMI � e continuar� sendo independente", disse Christine em seu esfor�o para cuidar da imagem do FMI ap�s o esc�ndalo envolvendo Strauss-Kahn. Ela disse ainda que no caso de Strauss-Kahn � preciso manter a presun��o de inoc�ncia at� que se prove o contr�rio. "Esse enorme apetite da m�dia por manchetes acaba atrapalhando julgamentos".
Emergentes
Christine Lagarde disse que se preocupa com o excesso de fluxo de capitais para pa�ses emergentes como o Brasil. Segundo ela, a crise da d�vida soberana europeia tem colaborado para aumentar o fluxo para esses pa�ses. "Essa � uma preocupa��o imediata", afirmou. De acordo com Lagarde, esse movimento reflete o desequil�brio da retomada da economia global. "Temos o problema da d�vida soberana e, quando olhamos os emergentes, vemos riscos de superaquecimento e infla��o", disse.
Segundo a diretora-gerente, o fundo tem o papel de fazer recomenda��es, dar conselhos e suporte. "H� quest�es que o fundo deve focar, relativas � a��o externa do fundo e quest�es internas", disse em outro momento da entrevista. Ela afirmou que todos os temas a serem tratados pelo FMI t�m a ver com conectividade, para exercer um trabalho mais amplo, credibilidade, e compreens�o das quest�es e realidades de cada pa�s.