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Estado de Minas

CNI v� tend�ncia de 'modera��o' da atividade industrial


postado em 06/07/2011 13:38 / atualizado em 06/07/2011 13:42

O economista da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) Marcelo de �vila avaliou nesta quarta-feira que os movimentos aparentemente contradit�rios dos indicadores industriais em maio mostram uma modera��o da atividade. "N�o h� tend�ncia definida de crescimento da atividade industrial e, sim, uma tend�ncia de modera��o da atividade do setor", afirmou em entrevista para comentar os dados. Enquanto o emprego e a capacidade instalada cresceram em maio ante abril, o faturamento e as horas trabalhadas recuaram no per�odo.

Para o economista, as chamadas medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central (BC) a partir do final de 2010 j� est�o surtindo efeito na economia real. "Apesar do mercado de trabalho em geral estar mostrando dinamismo, a verdade � que o consumo, principalmente das fam�lias, come�a a mostrar desacelera��o", destacou. Ele avalia que o impacto do aumento da taxa Selic (juro b�sico da economia) nos �ltimos meses ainda n�o foi sentido e deve influenciar os dados do segundo semestre. "Isso corrobora para a modera��o da atividade industrial e de toda economia", afirmou. A CNI trabalha com uma estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano de 3,8% e de 3,2% para a ind�stria.

�vila destacou ainda que o crescimento do n�vel de utiliza��o da capacidade instalada em maio ocorreu depois de dois meses de queda, na compara��o com o m�s anterior, o que corrobora a avalia��o da CNI de que h� uma modera��o da atividade industrial. "� um aumento muito baixo e n�o mostra um cen�rio de crescimento.

Ainda n�o preocupa", afirmou.

O economista acredita que o aumento do emprego tamb�m n�o indica o in�cio de uma trajet�ria cont�nua e forte. "A velocidade de expans�o est� menor. Os pr�ximos meses podem ter aumento, mas n�o na mesma intensidade", destacou. Segundo o economista, o indicador de emprego vai seguir a tend�ncia de desacelera��o da economia com um pouco de defasagem.

�vila acredita que parte do crescimento da atividade industrial nos cinco primeiros meses de 2011 ainda � efeito do forte desempenho do segundo semestre de 2010. Por isso, os indicadores setoriais ainda mostram crescimento em rela��o a maio do ano passado. Dos 19 setores pesquisados, somente t�xteis, vestu�rio e madeira apresentaram queda nas vendas reais em rela��o a maio de 2010. Nas horas trabalhadas, 16 setores tiveram expans�o enquanto, 14 setores da ind�stria de transforma��o ampliaram as vagas de trabalho no mesmo per�odo.

O pior cen�rio, segundo a CNI, � do setor t�xtil, que registrou queda em todos os indicadores, com alta da capacidade instalada. "Esse movimento, se persistir, pode ser um sinal de falta de investimentos no setor", afirma a CNI. O setor de produtos de metal, por outro lado, teve melhora dos indicadores, com m�dia acima de toda a ind�stria. Para a CNI, o desempenho do setor pode ter sido puxado pela constru��o civil, que voltou a crescer em maio, depois de dois meses estagnada. O setor de metal oferece insumos para a ind�stria de transforma��o e para a constru��o civil como estruturas met�licas, caldeiras, embalagem de metal e ferramentas.


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