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Estado de Minas

Pre�o de servi�os pressiona infla��o no semestre, informa IBGE


postado em 07/07/2011 13:25 / atualizado em 07/07/2011 14:41

O aumento de pre�os dos servi�os tem pressionado a infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) afirmou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Nos seis primeiros meses de 2011, a contribui��o do setor foi de 1,28 ponto porcentual na varia��o de 3,87% do �ndice cheio. Em igual intervalo do ano passado, esse impacto foi de 1,06 ponto porcentual.

"Os servi�os no primeiro semestre do ano passado puxaram a infla��o tamb�m, mas, este ano, puxaram mais ainda, correspondendo a 33% dos 3,87% da infla��o acumulada no primeiro semestre (de 2011)", disse Eulina Nunes dos santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE.

Entre os destaques est�o os aumentos de pre�os de hot�is, estacionamento, clube, manicure, cabeleireiro, aluguel, condom�nio, col�gios e conserto de autom�vel.

A principal raz�o para a press�o no setor de servi�os � a renda forte no Pa�s. Segundo Eulina, v�rios servi�os importantes no or�amento das fam�lias v�m apresentando altas aceleradas, em particular os servi�os de empregado dom�stico.

"N�o s� diante da vincula��o com o sal�rio m�nimo, que vem aumentando no geral acima da m�dia da infla��o no Pa�s, como tamb�m pela pr�pria demanda. Com a renda mais alta e com a op��o de emprego em outros setores, tem ficado mais escasso obter o servi�o de empregado dom�stico e os pre�os se elevam", explicou a coordenadora do IBGE.

Outro motivo para o aumento de pre�os seria a fidelidade do cliente a determinados servi�os. De acordo com a pesquisadora, � mais dif�cil controlar esse aumento de pre�os. "S�o servi�os em que muitas das pessoas s�o fi�is, por exemplo, ao seu cabeleireiro, � sua manicure, e com isso aquele profissional que det�m aquela qualidade de servi�o tem mais chance de aumentar seu pre�o. Ent�o a� voc� tem uma infla��o de servi�os caracterizada", acrescentou Eulina.

Regi�es

Embora tenha registrado desacelera��o, a infla��o medida pelo IPCA teve sua maior varia��o em junho no Recife, com alta de 0 35%, segundo o IBGE. A regi�o metropolitana da capital pernambucana apresentou a maior taxa para o grupo alimenta��o e bebidas (0,22%), puxada pelos alimentos consumidos fora do domic�lio (1,50%).

J� Curitiba teve o menor resultado, de recuo de 0,15%, influenciado, sobretudo, pela queda dos combust�veis, que foi de 5,99% e causou um impacto negativo de 0,44 ponto porcentual no �ndice da regi�o. Goi�nia tamb�m registrou defla��o, de 0,08% em junho.

A infla��o ficou est�vel em Salvador e desacelerou em Belo Horizonte (0,70%), Bel�m (0,24%), Fortaleza (0,22%), S�o Paulo (0,21%), Porto Alegre (0,14%) e Rio de Janeiro (0,12%). A regi�o metropolitana de Bras�lia foi a �nica a registrar acelera��o da alta de pre�os no �mbito do IPCA, passando de 0,02% em maio para 0,21% em junho.


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