ANTT mant�m prazo para proposta do trem-bala no dia 11

Apesar da recomenda��o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) de mudan�as no edital para o leil�o do Trem de Alta Velocidade (TAV), a Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu manter o prazo para a apresenta��o das propostas para a pr�xima segunda-feira. A informa��o foi dada nesta sexta-feira pelo diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, ao deixar o Minist�rio dos Transportes. "A decis�o � n�o mudar. No dia 11 vamos aguardar as propostas", afirmou.

Segundo ele, embora ainda n�o tenha sido notificada pelo TCU, a ANTT ir� recorrer, argumentando que todas as mudan�as pedidas pelo �rg�o de controle podem ser realizadas ap�s o leil�o, no contrato a ser assinado com o cons�rcio vencedor. "Se tiver que fazer alguma revis�o, vamos fazer no contrato."

Bernardo argumentou que o principal ponto questionado pelo TCU a respeito da receita alternativa j� foi considerado pelo governo no edital dentro do fluxo de caixa. Al�m disso, alegou, a ANTT n�o est� licitando a tarifa, mas sim o teto tarif�rio, que inclusive j� poder� ser baixado durante o leil�o dependendo das propostas apresentadas. "N�o adianta baixarmos de R$ 200,00 para R$ 190,00 e depois recebermos uma proposta de R$ 180,00", afirmou.

Al�m da recomenda��o do TCU, a ANTT recebeu tr�s pedidos de adiamento do leil�o marcado para o dia 29 deste m�s. O cons�rcio chamado TAV Brasil, conhecido tamb�m como grupo dos coreanos, pediu o adiamento do processo em 45 dias. J� a Associa��o Brasileira da Ind�stria Ferrovi�ria (Abifer), solicitou uma posterga��o de seis meses. O terceiro pedido veio da Ag�ncia de Desenvolvimento de Trens R�pidos entre Munic�pios (ADTrem), que n�o solicitou um prazo espec�fico. Para Bernardo, por�m, n�o existem justificativas para esse adiamento. "N�o existe nenhuma raz�o para adiar. Foi dado tempo suficiente para fazerem estudos e negocia��es. Entendemos que um novo adiamento n�o mudaria nada", completou.

Sobre a possibilidade de n�o aparecer nenhuma proposta na segunda-feira, o chamado "no show", Bernardo Figueiredo afirmou que o governo s� se pronunciar� se isso acontecer. Avaliado pelo governo em R$ 30 bilh�es, o projeto do trem-bala ligando Campinas, S�o Paulo e Rio de Janeiro j� foi adiado outras duas vezes.