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Estado de Minas

Copa e pr�-sal estimulam projetos na Zona da Mata


postado em 10/07/2011 07:10

Os investimentos na camada do pr�-sal e a demanda de servi�os da constru��o para a infraestrutura necess�ria aos jogos da Copa do Mundo e das Olimp�adas impulsionam boa parte dos empreendimentos que est�o chegando � Zona da Mata. Com R$ 20 milh�es em recursos pr�prios para investir, a A�otel, fabricante de telhas met�licas, pretende ampliar e diversificar a produ��o em Juiz de Fora, ingressando no ramo de estruturas met�licas. Edson Gon�alves Alvim, diretor da empresa, conta que os planos somente se tornaram vi�veis com os incentivos do ICMS concedidos pelo governo estadual. Desde 2000, a A�otel vinha perdendo neg�cios para concorrentes do Rio de Janeiro e do Esp�rito Santo at� deixar de atender mercados ent�o cativos de Manaus, Bel�m, do interior do Rio de Janeiro e de S�o Paulo.

“Retomamos a condi��o de competir. Vamos pelo menos barrar a entrada dos nossos concorrentes de outros estados e futuramente pensamos em voltar a fornecer nossos produtos fora de Minas”, afirma Gon�alves Alvim. A oferta dos incentivos fiscais combinada � proximidade de Juiz de Fora do Rio e de BH tamb�m definiu a escolha da Zona da Mata para abrigar a segunda unidade da Brafer, fabricante de estruturas met�licas de Curitiba, como informa o diretor operacional da empresa, Aldy Marcelo Pacheco. “Estrategicamente, hoje, temos condi��es bem favor�veis para o investimento na regi�o”, diz ele. A Brafer preve invers�es de R$ 87 milh�es at� o ano que vem.

Mercedes O polo metal-mec�nico em implanta��o na cidade dever� receber R$ 227 milh�es e criar 1,3 mil empregos, estima o secret�rio de Planejamento e Desenvolvimento Econ�mico, Andr� Zuchi. Na f�brica da marca Mercedes-Benz, ser�o investidos R$ 450 milh�es na adapta��o da linha de produ��o, tornando-a compat�vel com a fabrica��o de dois modelos de caminh�es, um voltado para cargas leves, o Accelo, e outro para o ramo do transporte extrapesado, o Actros. A previs�o � de que o investimento dobre o n�mero de empregados para 2 mil pessoas.

A retomada de projetos da ind�stria tem um sentido especial, depois do per�odo em que o setor enfrentou decad�ncia, abrindo espa�o para as empresas de servi�os. “A ind�stria paga bons sal�rios e permite que o profissional siga a carreira. Se tivermos uma base industrial muito fraca, ou empobrecida, o com�rcio e os servi�os tamb�m v�o ser de baixa qualidade”, admite o secret�rio municipal de Planejamento. O munic�pio voltou a atrair, da mesma forma, projetos das empresas de servi�os. No segmento de servi�os de call center, Juiz de Fora dever� receber R$ 17 milh�es e 3,5 mil vagas. Zuchi lembra que a atividade � uma das principais portas de entrada do jovem no mercado de trabalho. “Os sal�rios pagos s�o baixos, mas o volume de vagas far� com que, anualmente, sejam injetados R$ 40 milh�es na economia local”, diz o secret�rio.


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