O tomate foi o item que mais influenciou no aumento de pre�o m�dio da cesta b�sica em junho, segundo o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). O alimento apresentou alta em 16 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta B�sica, com destaque para aumento em Florian�polis (35,97%), Porto Alegre (25,84%) e Curitiba (23 79%). O tomate j� havia sido o vil�o da infla��o da cesta b�sica em maio.
Segundo o Dieese, a alta no pre�o do tomate em junho foi verificada principalmente na Regi�o Sul por conta da ocorr�ncia de geadas que afetaram a planta��o. No per�odo de 12 meses, os maiores aumentos no pre�o do tomate foram verificados no Rio de Janeiro (52,61%), em Fortaleza (49,64%) e em Florian�polis (48 82%).
O Dieese informou hoje que 12 entre as 17 capitais brasileiras avaliadas na Pesquisa Nacional da Cesta B�sica apresentaram alta nos pre�os dos alimentos essenciais em junho. O destaque do levantamento, divulgado nesta ter�a-feira, ficou com Florian�polis: aumento de 4,44%. J� Goi�nia registrou a varia��o negativa mais expressiva (-3,23%).
S�o Paulo foi pelo nono m�s consecutivo a cidade com a cesta b�sica mais cara do Pa�s. O pre�o dos 13 alimentos essenciais que comp�em a cesta da capital paulista chegou a R$ 273,48 em junho, com alta de 0,18% em rela��o a maio.
Sal�rio m�nimo
O sal�rio m�nimo para o trabalhador cobrir suas despesas com alimenta��o, moradia, sa�de, educa��o, vestu�rio, higiene, transporte, lazer e previd�ncia deveria ser, em junho, de R$ 2.297,51, ou 4,22 vezes o m�nimo em vigor, de R$ 545, segundo a pesquisa realizada pelo Dieese e divulgada hoje. Em junho do ano passado, o Dieese estimou o valor m�nimo para o piso nacional em R$ 2.092,36, ou 4,1 vezes o sal�rio da �poca, de R$ 510.
A rela��o do valor estipulado pelo Dieese em junho com o m�nimo hoje em vigor � maior que a verificada em maio de 2011, quando o Dieese havia apontado que o sal�rio b�sico para suprir as necessidades b�sicas deveria ser de R$ 2.293,31, ou 4,21 vezes o piso.
De acordo com o levantamento, o trabalhador que ganha o sal�rio m�nimo de R$ 545 teve de trabalhar em m�dia, nas 17 capitais pesquisadas, 96 horas e 5 minutos para pagar a cesta b�sica em junho. Esse tempo � 49 minutos superior � estimativa de maio. Em junho de 2010 a cesta b�sica comprometia 94 horas e 56 minutos de trabalho.
A cesta b�sica em junho, segundo o Dieese, comprometeu 47,47% do sal�rio m�nimo, ap�s a dedu��o da parcela referente � Previd�ncia Social. Em maio essa rela��o era de 47,07% e em junho do ano passado, de 46,90%.