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Estado de Minas

Aumento de produ��o da energia e�lica vem viabilizando o custo da gera��o


postado em 16/07/2011 14:57

A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) confirmou que desde maio - quando o Brasil atingiu pela primeira vez 1 gigawatt por hora (GWh) de energia e�lica – a gera��o s� vem crescendo e atualmente os ventos est�o produzindo 1,073 GWh. O volume se aproxima do potencial da Usina Angra 2 (que tem capacidade de 1,35 GWh), e pode abastecer uma cidade com 1,5 milh�o de habitantes.

Segundo a Associa��o Brasileira de Energia E�lica (Abee�lica), o aumento reflete a procura dos �ltimos anos por energia limpa, j� que a for�a dos ventos � menos poluente que outras fontes. Isso fez com que os custos de gera��o, como a instala��o e a compra de equipamentos diminu�ssem, tornando a alternativa mais competitiva, segundo o diretor executivo da associa��o, Pedro Perrelli.

"A energia e�lica n�o emite g�s [do efeito estufa], n�o usa �gua doce nem para limpeza, nem para resfriamento, e a instala��o de uma usina causa um impacto ambiental muito pequeno, que em dois ou tr�s anos, � recuperado", disse. "Essas

preocupa��es se refletiram no aumento da procura, que barateou os pre�os, como ocorre com produtos eletr�nicos", completou.

A Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), estima que a comercializa��o de energia e�lica nos leil�es nos dois �ltimos anos, impulsionou o setor, que hoje � respons�vel por 1% da matriz energ�tica brasileira. Segundo a EPE, as contrata��es fizeram com que a produ��o de energia gerada dos ventos saltasse de cerca de 30 megawatt por hora (MWh) para os atuais 1 GWh, entre 2005 e 2010.

Com a meta de ampliar ainda mais o percentual de fontes limpas na matriz, o governo aposta no crescimento do setor nos pr�ximos dez anos. A meta do Plano Decenal de Expans�o de Energia � que at� 2020, quando o pa�s dever� gerar cerca de 171 GWh, a participa��o da energia e�lica na matriz suba para 7%, enquanto a oferta de energia hidr�ulica diminua de 76% para 67%.

Embora o pre�o da energia e�lica vem se tornando mais competitivo ao longo dos anos, passando de uma m�dia de R$ 160 para R$ 147 por MWh entre 2009 e 2010, o diretor da Abee�lica disse que, nos dias de hoje, a energia e�lica s� n�o � t�o competitiva em termos de pre�o com o que � gerado nas hidrel�tricas (R$ 95 por MWh). E defende que os sistemas sejam usados de forma complementar.

"� necess�rio [ter hidrel�tricas] porque na �poca de mais chuva, � quando venta menos. E quando os rios est�o mais vazios, � quando venta mais ", explicou Perreli. Por�m, ressaltou que o impacto da instala��o de uma usina e�lica poder ser menor dentro de um terreno do que o de uma grande hidrel�trica, apontada tamb�m como fonte de energia limpa e renov�vel.

"Na �rea onde se explora o potencial e�lico, a usina utiliza 3% da �rea, que n�o � desapropriada. Normalmente, � feito um contrato de aluguel com os donos, sejam �ndios, pescadores, quilombolas ou fazendeiros. Traz uma renda adicional que permite implementar o neg�cio", disse. Como crescimento do setor, para que os pre�os se tornem ainda mais competitivos, a associa��o defende que seja investido mais em linhas de transmiss�o adequadas.


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