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Estado de Minas

Vendedores est�o em falta no mercado de BH


postado em 19/07/2011 06:00 / atualizado em 19/07/2011 08:39

 

Hélio Marra oferece vaga para loja de calçados há quase dois meses(foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press)
H�lio Marra oferece vaga para loja de cal�ados h� quase dois meses (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press)
H� quase dois meses, H�lio Marra, gerente da loja de cal�ados Umuarama, no Bairro Padre Eust�quio, na Regi�o Noroeste de BH, fixou um cartaz, na vitrine, informando que o estabelecimento oferece vagas para vendedores. Muitos candidatos tentaram ocupar o posto. Tr�s deles foram testados na fun��o, cujo sal�rio chega a R$ 1 mil com as comiss�es, mas nenhum conseguiu atender a expectativa do empres�rio. Resultado: “O cartaz continua aqui”, lamenta H�lio Marra. A falta de m�o de obra qualificada para vendedores no com�rcio de Belo Horizonte � uma realidade que assusta o setor, que lidera o ranking de estabelecimentos na cidade: 43,8 mil empresas.

Uma estat�stica levantada pelo economista Fernando Sasso, da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), mostra como a falta de m�o de obra qualificada prejudica o com�rcio: “No �ltimo semestre de 2010, por exemplo, entre 25% e 30% das vagas (para vendedores) n�o foram preenchidas”. Ainda assim, 123 mil pessoas foram admitidas para as v�rias fun��es do com�rcio na capital entre junho de 2010 e maio, segundo os �ltimos dados do emprego formal no pa�s divulgados pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE).

A dificuldade do setor para ocupar os postos ofertados, que n�o para de crescer em raz�o do aquecimento da economia brasileira, levou alguns empres�rios a apelar a parentes. Na Ramayana, especializada em roupas e artigos indianos, a gerente Rejane Amorim conta que, no fim de 2010, quando o setor recorre ao servi�o tempor�rio, a loja “precisou contratar familiares”.

A vitrine da loja tamb�m estampa um cartaz informando vaga aberta para vendedor h� quase um m�s. A empresa oferece o sal�rio da categoria (R$ 658) mais comiss�es, entre 1% e 3,5%. “Vinte candidatos j� apareceram aqui, por�m, n�o conseguimos preencher a vaga”, diz Rejane, acrescentando que, al�m da falta de m�o de obra qualificada, muitos pretendentes desistiram do cargo ao saber que precisariam trabalhar aos s�bados. O aviso, impresso em folha de papel of�cio, n�o � o �nico no quarteir�o do bairro. Poucos metros adiante, na Loja Stilo, outro cartaz oferece mais uma vaga. Cem metros depois, na Papelaria Padre Eust�quio, nova oportunidade.


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