Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas pelo Minist�rio do Trabalho nesta ter�a-feira, mostram que no primeiro semestre deste ano foram criados 1,41 milh�o de empregos com carteira assinada. Os n�meros mostram uma queda de 13,4% em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado, quando foram abertas 1,63 milh�o de vagas.
Os dados do governo mostram que, al�m de ter registrado queda frente ao ano passado, a cria��o de empregos formais tamb�m ficou abaixo do resultado registrado em igual per�odo de 2008, quando alcan�ou a cria��o de 1,44 milh�o postos formais.
Mesmo com a queda, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, manteve a proje��o de cria��o de 3 milh�es de empregos formais no Pa�s. “Sou voz isolada, mas o segundo semestre ser� melhor”, estimou. Segundo ele, o impulso ser� verificado na segunda metade do ano, ao contr�rio do que ocorreu em 2010. De acordo com o ministro, de julho a dezembro do ano passado, a gera��o de empregos p�blicos foi penalizada por conta das elei��es, o que n�o deve ocorrer este ano. “O segundo semestre de 2010 teve efeito forte do processo eleitoral, mas agora muitos processos v�o deslanchar".
Apesar do saldo menor de gera��o de empregos acumulado de janeiro a junho deste ano na compara��o com o mesmo per�odo de 2010, Lupi insiste que n�o h� desacelera��o do mercado de trabalho brasileiro. “N�o vejo desacelera��o, pode haver � um crescimento menor”, avaliou, admitindo por�m, em seguida, a exist�ncia de “uma pequena queda” de um ano para o outro.
Agricultura em alta
A agricultura foi o setor que mais gerou empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Minist�rio do Trabalho. Foram criadas no campo 75.227 vagas, com destaque para o cultivo de caf� (21.765 postos) e cultivo de frutas c�tricas (13.301 postos). "Minas Gerais, S�o Paulo e um pouco de Centro-Oeste foram os principais respons�veis", avaliou Carlos Lupi.
Servi�os foi o segundo setor que mais abriu vagas com carteira assinada, atingindo 53.543 novos postos no m�s passado. Este � o terceiro melhor resultado para o segmento e merecem �nfase as �reas de Servi�os de Alojamento e Alimenta��o (21.864 novos postos) e Servi�os M�dicos e Odontol�gicos (9.132 novos postos).
A Constru��o Civil foi a respons�vel pela gera��o de 30.531 postos de trabalho, o segundo melhor resultado para o m�s. J� o com�rcio criou 29.967 vagas com carteira assinada no m�s passado o terceiro melhor para junho. A ind�stria da transforma��o injetou 22.618 novas pessoas no mercado de trabalho, j� descontando as demiss�es. A Extrativa Mineral, apesar de ter criado apenas 1.752 postos, obteve o recorde para o m�s em quest�o.
Com ag�ncias