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Estado de Minas

Obama se op�e a acordo de curto prazo sobre d�vida


postado em 25/07/2011 08:04 / atualizado em 25/07/2011 08:19

O presidente dos EUA, Barack Obama, reiterou sua oposi��o a um acordo para aumentar o endividamento dos EUA a "curto prazo" durante a reuni�o que manteve ontem � noite na Casa Branca com os l�deres democratas do Congresso. Obama recebeu o l�der da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e a l�der da minoria democrata na C�mara dos Representantes, Nancy Pelosi.

O encontro, convocado �s 19h desta segunda-feira (de Bras�lia), no Sal�o Oval, come�ou alguns minutos antes do previsto e terminou �s 20h04 (de Bras�lia), informou a Casa Branca, que n�o deu mais detalhes sobre a reuni�o. No encontro, o presidente

recebeu informa��es sobre o andamento das negocia��es que ocorriam no Capit�lio, segundo um funcion�rio do governo. "Os l�deres democratas e o presidente reiteraram sua oposi��o a um aumento da d�vida a curto prazo", disse a fonte.

Reid estaria trabalhando em uma nova proposta, que contemplaria uma redu��o da d�vida em US$ 2,5 trilh�es e n�o incluiria eleva��o de impostos at� 2013, segundo a rede de televis�o CNN, que citou uma fonte do partido democrata envolvida nas negocia��es.

Por sua vez, o presidente da C�mara dos Representantes, John Boehner, manteve uma nova teleconfer�ncia com membros de seu partido, ap�s advertir em entrevista que caso n�o se chegue a um acordo com os democratas, continuar� se empenhando "por sua conta". Segundo o di�rio "The Hill", Boehner estaria finalizando seu plano para discuti-lo com os membros de seu partido hoje, em uma reuni�o a portas fechadas, e submet�-lo � vota��o na quarta-feira.

O tempo corre contra democratas e republicanos para chegarem a um acordo sobre o aumento da d�vida norte-americana. Se n�o houver um acordo antes do dia 2 de agosto, o Tesouro dos EUA advertiu o governo federal que n�o ter� fundos para honrar todas as suas obriga��es e dever� declarar a suspens�o parcial de pagamentos.

Volatividade no mercado

O chefe de gabinete da Casa Branca, Bill Daley, afirmou que a solv�ncia dos Estados Unidos est� prejudicada pela prolongada discuss�o sobre como aumentar o teto da d�vida norte-americana e que o governo de Barack Obama est� se preparando para a volatilidade nos mercado financeiros.

"Os mercados em todo o mundo est�o prontos para agir", afirmou Daley, ontem, ao programa "Meet the Press", da NBC. "� hora de trazer alguma certeza para o sistema", disse. Em entrevista ao "Face the Nation", da CBS, Daley previu "dias estressantes � vista para os mercados do mundo e o povo americano."

Autoridades do Departamento do Tesouro t�m afirmado que os Estados Unidos devem ter um acordo em vigor at� 2 de agosto para elevar o teto da d�vida ou o pa�s pode come�ar a descumprir suas obriga��es. Nos �ltimos meses, numerosas propostas para aumentar o limite da d�vida norte-americana n�o deram certo ou foram vetadas.

Durante um bom tempo, os mercados acion�rios e de t�tulos ignoraram a maior parte das negocia��es sobre o teto do endividamento. Mas a situa��o come�ou a mudar na semana passada, quando investidores passaram a se preocupar com o fato de a Casa Branca e os republicanos n�o conseguirem chegar a um consenso e os mercados passaram a oscilar acentuadamente durante v�rios dias.

O secret�rio do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou ao "Fox News Sunday" que � dif�cil prever como os mercados reagir�o nesta segunda-feira, mas disse que quanto mais os pol�ticos demorarem, mais os investidores se questionar�o se um acordo pode ser alcan�ado. "Em algum momento, eles ficar�o mais preocupados", completou ele referindo-se aos investidores.

O presidente da C�mara dos Deputados, o republicano John Boehner tamb�m falou ao "Fox News Sunday". Boehner declarou que continuar� trabalhando com l�deres congressistas de ambos os partidos para tentar alcan�ar um acordo sobre a redu��o do d�ficit, mas revelou: "Ainda n�o estamos l�."

Os mercados acompanham de perto um conjunto de indicadores tanto nos EUA como no exterior. As oscila��es nos ativos podem ser dif�ceis de prever, particularmente porque uma incerteza maior em geral resulta em uma avalanche de investidores se deslocando para pap�is do Tesouro, mesmo sabendo que eles ser�o diretamente afetados se houver um calote.

Clinton se diz confiante

A secret�ria de Estado norte-americano, Hillary Clinton, se esfor�ou nesta segunda-feira para tranquilizar os parceiros dos Estados Unidos, mostrando sua confian�a em que os legisladores de seu pa�s cheguem a um acordo sobre a d�vida, evitando assim uma suspens�o dos pagamentos.

"Tenho confian�a no fato de que o Congresso chegar� a um acordo sobre o limite da d�vida e trabalhar� com o presidente (Barack) Obama em medidas de melhorias or�ament�rias a longo prazo", declarou Clinton em um texto transmitido antes de um discurso feito em Hong Kong para empres�rios.

"A disputa pol�tica em Washington � agora intensa, mas este debate tem sido uma constante em nossa vida pol�tica desde antes a funda��o da Rep�blica", afirmou Clinton. Esta luta "mostra como uma sociedade aberta e democr�tica atua para chegar �s solu��es necess�rias", acrescentou.

Democratas e republicanos tentaram sem sucesso no domingo chegar a um acordo para elevar o limite de 14,3 bilh�es de d�lares da d�vida norte-americana. A decis�o permitiria a Washington seguir pagando suas contas al�m de 2 de agosto (data marcada pelo Tesouro como limite para a suspens�o dos pagamentos) e cortar 2,7 bilh�es em gastos em uma d�cada.


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