
"O rel�gio avan�a de forma irremedi�vel e realmente devem encontrar uma solu��o. N�o vou comentar sobre um plano ou outro, n�o corresponde a mim falar disso", explicou. "Porque, honestamente, uma declara��o de default ou uma queda significativa na classifica��o designada aos Estados Unidos seria algo muito, muito, muito grave. N�o apenas para os Estados Unidos, como para a economia mundial em geral", advertiu a chefe do FMI.
Na noite de segunda-feira, a o presidente Barack Obama alertou os americanos que o aumento da d�vida do pa�s pode trazer "s�rios danos" � economia se n�o ocorrer de forma controlada, e criticou a atitude dos republicanos sobre a quest�o. Obama comentou sobre a crise da d�vida americana no hor�rio nobre da TV, enquanto republicanos e democratas continuam num impasse sobre o acordo de eleva��o do limite da d�vida americana.
"Se n�s ficarmos na situa��o atual, nossa crescente d�vida poder� custar empregos e trazer s�rios estragos para a economia", advertiu Obama. O presidente denunciou que a atitude dos republicanos sobre a quest�o produz um impasse "perigoso", mas manifestou sua cren�a em um acordo sobre a eleva��o do teto da d�vida.
Obama rejeitou a proposta republicana de aumentar o teto da d�vida de forma tempor�ria, argumentando que isto deixaria os problemas s�rios sem solu��o e levaria � reedi��o da atual crise no prazo de seis meses. "Esta n�o � a maneira de se governar o maior pa�s da Terra. Este � um jogo perigoso que jamais fizemos antes, e n�o podemos faz�-lo agora, n�o quando empregos e o sustento de tantas fam�lias est�o em jogo".
Obama pediu ao povo americano que pressione o Congresso a adotar um compromisso. "Se voc�s desejam um enfoque equilibrado para a redu��o do d�ficit, digam isto a seus representantes". O presidente da C�mara de Representantes, o republicano John Boehner, reagiu ao discurso afirmando que os Estados Unidos "n�o podem entrar em default, mas advertiu que o "povo americano n�o aceitar� um aumento da d�vida sem cortes significativos nos gastos e uma reforma".