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Estado de Minas

Mantega deve anunciar nesta quarta-feira mais uma medida cambial


postado em 27/07/2011 07:58 / atualizado em 27/07/2011 08:51

Depois de uma queda mais acentuada do d�lar, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve anunciar mais uma medida cambial para enfrentar o problema da valoriza��o do real. O an�ncio deve ser feito ainda na manh� desta quarta-feira, segundo apurou a Ag�ncia Estado.

Desde o in�cio da semana, Mantega tem demonstrado desconforto com o maior recuo da moeda norte-americana e sinalizado a possibilidade de ado��o de novas medidas. Na reuni�o de ontem do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social (CDES), o ministro afirmou que medidas cambiais combinadas com a��es na �rea comercial seriam adotadas no Brasil para combater os efeitos de desvaloriza��es cambiais "artificiais" de moedas estrangeiras. Ele chegou a dizer que n�o iria deixar a guerra cambial derrotar o Pa�s.

Na segunda-feira, em evento em S�o Paulo, Mantega tamb�m amea�ou com novas medidas. Desde o in�cio do ano, quando o governo intensificou o arsenal de a��es para combater a queda do d�lar, o padr�o do ministro, antes de agir, tem sido sempre o

de fazer alertas para depois divulgar medidas efetivas. Esse padr�o de Mantega tem sido criticado por levar a antecipa��o de fluxos e movimentos especulativos, refor�ando a tend�ncia que supostamente o governo quer combater.

O Banco Central (BC) j� se mostra bem mais agressivo, comprando moeda no mercado � vista, fazendo leil�es no mercado � termo e ontem realizou pesquisa de demanda para realiza��o de swap cambial reverso, cujo resultado ser� divulgado hoje de manh�. O BC evitou dizer se o movimento com swap visa a rolar vencimentos ou se representa uma interven��o independente do fato de que no in�cio do pr�ximo m�s vencem US$ 1,3 bilh�o em contratos de swap reverso.

Uma das preocupa��es do governo � com os desdobramentos em torno do impasse sobre a amplia��o do teto de endividamento dos Estados Unidos. Uma das hip�teses � que, para compensar a limita��o para se endividar, os americanos fa�am um ajuste fiscal recessivo que leve � manuten��o de taxas de juros muito baixas, que estimulem ainda mais a migra��o de recursos para pa�ses emergentes, como o Brasil.


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