A taxa de desemprego na Grande BH em junho � a menor para o m�s desde 1995, in�cio da s�rie hist�rica da Pesquisa de Emprego e Desemprego, elaborada pela Funda��o Jo�o Pinheiro, em parceria com o Dieese. O estudo mostra que, no m�s passado, o �ndice de desemprego foi de 7,7% da popula��o economicamente ativa, ou o equivalente a 188 mil pessoas, colocando BH e as cidades do entorno com o menor �ndice entre as sete regi�es metropolitanas pesquisadas. A taxa se aproxima da marca mais baixa registrada nos �ltimos 16 anos. Em dezembro do ano passado, o desemprego foi de 7,1%, mas o per�odo � marcado pela contrata��o tempor�ria de vendedores para o Natal.
O coordenador t�cnico da pesquisa pela Funda��o Jo�o Pinheiro, Pl�nio Campos, explica que a redu��o da popula��o economicamente ativa est� ligada ao fim dos efeitos da crise econ�mica de 2008, quando trabalhadores de cidades da Regi�o Central de Minas, como Sete Lagoas e Itabira, recorreram � Grande BH para procurar empregos. "Houve reaquecimento e agora eles voltaram a buscar emprego l�", diz Campos, referindo-se ao interior.
Outro fator relevante para explicar a queda na procura � que, segundo o pesquisador, com a melhoria da economia, jovens e mulheres est�o preferindo ficar em casa a ocupar vagas pouco atrativas. "O jovem n�o vai se desesperar mais para entrar no primeiro emprego. Ele pode se qualificar mais para quando entrar no mercado disputar uma vaga mais atraente. Enquanto as mulheres podem optar por ficar em casa e administrar as quest�es dom�sticas, em vez de pagar para trabalhar", afirma Campos.
H� vagas
Um dos setores mais afetados � o com�rcio, que, tem tido dificuldades para contratar pessoas com experi�ncia. Desde a abertura da loja Tam Viagens, no P�tio Savassi, no ano passado, cinco vendedores sa�ram e agora a empresa procura seis novos funcion�rios para a franquia do Minas Shopping. "Analisamos dezenas de curr�culos e ningu�m � formado em turismo", diz a gerente da loja do P�tio Savassi, Rafaela Manini.