Para evitar um fiasco no an�ncio da nova pol�tica industrial, marcado para a pr�xima ter�a-feira, a presidente Dilma Rousseff determinou na quarta-feira que novas medidas sejam inclu�das no pacote para compensar a perda de competitividade do setor industrial brasileiro provocada pela valoriza��o excessiva do real.
A ordem para refor�ar as medidas voltadas para o setor manufatureiro foi dada ontem pela presidente durante reuni�o com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, e da Ci�ncia e Tecnologia, Aloizio Mercadante. O dever de casa ser� apresentado pelos ministros � presidente numa nova reuni�o marcada para esta sexta-feira.
Nesse novo cen�rio, desonera��es tribut�rias podem ganhar mais for�a no pacote. O Minist�rio da Fazenda resistia a redu��es
Como a medida n�o sair� neste momento, a �rea econ�mica ter� de refor�ar o pacote. “A nova pol�tica industrial n�o ser� um fiasco e ter� medidas importantes”, garantiu o ministro Guido Mantega, por meio de assessores.
Os produtos manufaturados com valor agregado mais alto ser�o o principal foco do pacote, apesar de trazer metas tamb�m para aumentar a inova��o tecnol�gica no Pa�s. A nova vers�o da pol�tica industrial ter� metas e medidas at� 2015 para o aumento dos investimentos e de inser��o de empresas no mercado internacional. Tamb�m trar� linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) que devem privilegiar setores com maior uso de conte�do nacional.
O in�cio da produ��o de tablets no Brasil j� foi considerado pelo ministro Fernando Pimentel como a “ponta do iceberg de uma pol�tica industrial muito ambiciosa”. Ou seja, o governo quer estimular a produ��o e uso de componentes nacionais em todos os setores e a transfer�ncia tecnol�gica.